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Notícias / Economia

Crise obrigou governo americano a investir em empresas-chave do país

France Presse

Desde o início da crise financeira internacional, no ano passado, o governo americano foi obrigado a aumentar sua presença em grandes empresas em dificuldades financeiras, com o objetivo de ajudar temporariamente os negócios a se reestruturarem.

Veja os principais exemplos:

AIG

O Estado detém 79,9% do capital do ex-número um mundial do seguro, depois de ter concedido mais de US$ 170 bilhões em dinheiro e garantias para evitar a falência da empresa.

Fannie Mae e Freddie Mac

As duas financiadoras de hipotecas foram colocadas sob tutela do Tesouro em setembro. As empresas desempenham um papel chave no mercado imobiliário, permitindo que os bancos refinanciassem suas hipotecas. O Estado colocou à diposição das duas companhias créditos na ordem de US$ 200 bilhões. A Fannie Mae fez uma retirada US$ 34,2 bilhões e a Freddie Mac sacou US$ 50,7 bilhões.

Citigroup

O Tesouro concedeu US$ 45 bilhões de ajuda ao ex-número um mundial das finanças e prevê converter em breve em ações ordinárias uma parte de seus títulos preferenciais.

Chrysler

O plano de reestruturação adotado nesta segunda-feira pela Justiça de Nova York estipula que o governo americano deterá 8% do capital da empresa que controlará os ativos sadios da montadora. O governo canadense, que também ajudou a companhia, deterá 2% das ações.

General Motors

O governo, que gastou US$ 20 bilhões e prometeu US$ 30 bilhões adicionais na operação de salvamento da montadora, vai assumir 60% do capital da empresa que nascerá sobre os escombros do ex-número um mundial do automóvel. O Canadá terá 12% do capital.
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