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Aeronáutica mantém buscas durante a noite por avião desaparecido

Folha Online

As ações da FAB (Força Aérea Brasileira) em busca do avião da Air France, que permanece desaparecido desde a noite deste domingo, não serão interrompidas durante a noite desta segunda e a madrugada da terça-feira (2). O avião Hercules (C-130) fará uma busca noturna através de equipamentos eletrônicos para tentar captar sinas do equipamento de emergência do avião do Airbus A330, que cumpria o voo AF 447.

A aeronave desapareceu no trajeto entre o Rio --de onde decolou por volta das 19h de domingo-- e Paris, e transporta 228 pessoas. Ao longo do dia, aviões bandeirantes sobrevoaram a área do oceano atlântico de onde partiu o contato do avião chegando a divisa com o espaço aéreo senegalês. Os bandeirantes fizeram voos rasantes na tentativa de avistar o avião.

O governo francês comunicou ao Comando da Aeronáutica que duas aeronaves também fazem uma varredura do lado senegalês.

Ao todo, a Aeronáutica colocou na operação de busca cinco aviões, dois helicópteros e três embarcações da Marinha. A FAB iniciou por volta das 2h as ações para a localização da aeronave desaparecida, após receber o aviso do controle aéreo da Ilha do Sal.

Os meios aéreos serão baseados na ilha de Fernando de Noronha (PE) e em Natal (RN). As buscas serão coordenadas a partir do Cindacta 3, em Recife (PE).

Segundo as informações da FAB, o último contato da aeronave com o controle aéreo brasileiro ocorreu por volta das 22h30. Depois disso, estava previsto um novo contato por volta das 23h20 com o controle brasileiro da região TASIL --que monitora uma região localizada a cerca de 22 km ao norte do estado de Natal--, mas isso não ocorreu.

O comando do espaço aéreo brasileiro realizou ainda contatos com o controle Dakar, no Senegal, para tentar obter informações das condições de voo da aeronave. De acordo com a Aeronáutica, a região onde ocorreu o desaparecimento não tem radares, e a comunicação é feita por rádios de longo alcance.

A FAB informou que tenta identificar a distância aproximada do desaparecimento, a partir de Recife.
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