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Supremo nega pedido de liberdade condicional para o ex-goleiro Bruno

G1

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa negou pedido de liminar ajuizado pela defesa do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes. Com a decisão, o atleta, suspeito de envolvimento no desaparecimento e morte de sua ex-namorada Eliza Samudio, continuará preso na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG).

No despacho publicado no dia 27 de setembro, Barbosa, que é vice-presidente do STF, concluiu que o advogado de Bruno, Rui Caldas Pimenta, não apresentou fatos novos, em relação à petição inicial, que justificassem a soltura do ex-goleiro. Baseado nesse entendimento, o magistrado rejeitou a solicitação de liberdade condicional.

“Não há nada a prover, haja vista que a petição em referência em nada inova na matéria ventilada na peça inicial, permanecendo inalterado, portanto, o quadro fático-jurídico que motivou a vice-presidência deste tribunal a indeferir o pedido de liminar”, escreveu Barbosa na decisão.

Bruno está preso em Minas Gerais desde julho de 2010. Ele foi transferido para o presídio mineiro após se entregar à polícia no Rio de Janeiro. Desde então, o atleta cumpre prisão provisória no processo de morte e desaparecimento de Eliza.


Habeas corpus
Em maio, a Segunda Turma do Supremo havia decidido não analisar recurso protocolado pela defesa do ex-goleiro do Flamengo em busca de liberdade para o jogador. Na ocasião, a defesa tentava reverter decisão do ministro Carlos Ayres Britto, publicada em fevereiro deste ano, rejeitando um pedido liminar de habeas corpus feito pelos advogados do ex-jogador. À época em que negou a liberdade a Bruno, Ayres Britto ocupava a vice-presidência do STF.

Bruno e outros réus devem ser levados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do atleta. Segundo a polícia, ela morreu em junho de 2010, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O corpo nunca foi encontrado. O jogador se declara inocente.


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