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Dermatologista explica cuidados ao fazer uma tatuagem, em SE

G1

Em um passado, não tão distante, a tatuagem era vista de forma preconceituosa, mas atualmente ganhou espaço e se tornou um motivo para várias classes sociais mostrar o estilo no corpo. Com ela cada vez mais crescente, os cuidados devem ser redobrados. Em Aracaju, uma dermatologista explica os riscos.

Fazer uma tatuagem é uma decisão que tem que ser muito bem pensada, pois ela ficará marcada na pele para o resto da vida. Então é ideal ter referências do tatuador e a forma como ele trabalha.

Ainda de acordo com a dermatologista a tatuagem deve ser protegida após sua realização no estúdio. “A pessoa não deve se expor ao sol durante alguns dias e evitar remover costras, pois a tatuagem é uma ferida aberta e deve ser cicatrizada”, explica a dermatologista, Graciela Chica Marcolino.

Ela também reforça o conhecimento sobre o profissional. “Este profissional deve estar devidamente com autorização pela Vigilância Sanitária, além de ter seu material corretamente esterilizado e trabalhar com produtos descartáveis. Evitar a reutilização das tintas, das agulhas, pois elas podem trazer diversas enfermidades, ou seja, de infecções de pele até doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, tuberculose, hanseníase e até AIDS”.

Em um estúdio da capital são feitos pelo menos 20 tatuagens são feitas por semana. No catálogo modelos variados para todos os gostos, mas alguns são mais procurados devido à influência da moda. Dependendo dos traços e riscos do desenho, o trabalho pode durar horas ou até mesmo dias para ficar pronta.
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