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'Eles têm que ter deixado rastro', diz irmão sobre morte de universitária

G1

O irmão da estudante universitária, de 21 anos, que foi encontrada morta dentro do carro no Jardim Santa Maria 2, em Campinas (SP), disse acreditar no trabalho da polícia para encontrar os suspeitos do crime. “Tem que encontrar os criminosos, eles têm que ter deixado algum rastro”, afirmou Vitor Hugo Leme dos Santos, de 23 anos.

Durante o velório na tarde deste sábado (6) no Cemitério Parque Hortolândia, o único irmão de Débora Regina Leme dos Santos, disse que recebeu o comunicado dos policiais sobre o roubo do carro no início da madrugada. Acompanhado do amigo, eles foram até o terreno baldio onde foi abandonado o carro com a vítima. “Ela estava com sinais de agressão e de enforcamento”, explicou. Segundo a polícia, o corpo de Débora foi encontrado por moradores do bairro deitado no banco do passageiro da frente do veículo.

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Estudante universitária é encontrada morta dentro de carro em Campinas

A universitária estava no curso de Administração, trabalhava e fazia um curso para ser comissária de bordo em uma escola de aviação. Ela morava em Hortolândia (SP) com a família. “Fica a sensação de dor, não sei o que vai ser da minha mãe daqui pra frente, tenho que ser um pilar para segurar as estruturas. Vamos ter que recomeçar a família novamente, com muito amor com ajuda de familiares e amigos mais próximos”, disse o irmão.

Atraso e mensagem no celular
A jovem foi vista pela última vez no fim da tarde de sexta-feira (5) quando deixou empresa onde trabalhava, em Hortolândia. Depois disso, de acordo com a família, ela passaria em um caixa eletrônico e buscaria a mãe, mas uma mensagem de texto foi enviada do celular dela dizendo que chegaria atrasada. "Ela sempre foi pontual nos horários e mandou uma mensagem para a mãe dizendo que iria atrasar. Agora não sabe se foi ela ou os bandidos que mandaram a mensagem para ganhar tempo", conta Rafael Evandro do Amaral, amigo da vítima. Os parentes suspeitam de sequestro-relâmpago.

Investigação
O caso foi registrado como latrocínio, que é roubo seguido de morte, já que o celular e a bolsa com documentos da vítima não foram localizados no carro. Este á o segundo caso de latrocínio registrado em Hortolândia e o 13º na região de Campinas este ano. Uma equipe do Instituto de Criminalística (IC) esteve no local e apontou estrangulamento como a principal causa da morte. As investigações serão conduzidas pelo Departamento de Homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas. Até a publicação da reportagem, ninguém havia sido preso.
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