Na goleada por 6 a 0 sobre o Iraque, o técnico Mano Menezes escalou a Seleção com o quarteto ofensivo formado por Kaká, Oscar, Neymar e Hulk. Para o comentarista do SporTV Dani Monti, essa formação só foi possível pela fragilidade do adversário. Contra rivais mais fortes, o treinador só poderia escalar o quarteto com volantes mais marcadores que Paulinho e Ramires, titulares na partida de quinta-feira.

- Essa formação não tem muito poder de marcação para enfrentar a Inglaterra, a Alemanha ou a Itália. Esse quarteto precisa de uma cobertura melhor. Ramires e Paulinho são ótimos jogadores, mas não têm tanta força na marcação. Kaká, Oscar, Neymar e Hulk marcam muito pouco. Eu sei que os brasileiros não gostam desse tipo de jogador, mas falta um Dunga, um Emerson no meio - afirmou Dani Monti, no "Redação SporTV".

O colunista da "Folha de São Paulo" Fábio Seixas destaca que, se Kaká conseguir mais oportunidades no Real Madrid, a formação do ataque pode ser mantida até a Copa do Mundo de 2014. Até agora, Kaká fez apenas três partidas pelo time espanhol na temporada.

- Valeu para ver em campo a formação com Kaká, Oscar, Neymar e Hulk. Se o Kaká conseguir espaço no Real Madrid, essa formação pode ser levada até a Copa do Mundo, porque o Oscar parece cada vez mais seguro e o Neymar é indiscutível. Talvez, daqui a dois anos, a gente lembre desse amistoso como a primeira vez em que todos estiveram juntos.

A Seleção ainda volta a campo na terça-feira, para enfrentar o Japão, na Breslávia.