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TRE nega devolução de panfletos a Mauro e alega que apreensão se deu por conteúdo ofensivo e não apócrifo

Da Redação - Priscilla Vilela

A apreensão de material do candidato ao Palácio Alencastro, Mauro Mendes (PSB) contra o opositor Lúdio Cabral (PT), expedido pela juíza eleitoral da 37ª zona, Adair Julieta da Silva, ao contrário do que tem sido afirmado, se deu por conta de seu conteúdo considerado pela magistrada como ofensivo. Cerca de 10 mil panfletos com os dizeres “A honestidade vai vencer a corrupção”, da coligação “Unidos por uma nova Cuiabá” encabeçada pelo socialista, foram impedidos de circular.

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Ao Olhar Direto o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) confirmou que a juíza expediu mandado de busca e apreensão em favor da coligação “Cuiabá, Mato Grosso, Brasil”, na gráfica Print na última segunda-feira (15) por se tratar de material desrespeitoso para com o candidato adversário e em nenhum momento embasou a determinação por se tratar de apócrifo – quando não há registro dos panfletos junto ao Tribunal.

Ainda na quarta-feira (17) o coordenador jurídico de Mauro Mendes, José Antônio Rosa afirmou que como o material não era apócrifo, ao contrário do que supostamente teria sido alegado pela coligação de Lúdio Cabral, a Justiça Eleitoral deveria logo liberar todos os panfletos novamente. Contudo, isso não deve ocorrer, já que, segundo relembra o TRE, a medida se deu por conta do sentido ofensivo.

O ex-secretário de Estado, Eder Moraes, e um dos articuladores da campanha do petista alegou ao Olhar Direto que o socialista produziu adesivos com mensagens que tentavam denegrir a imagem de Lúdio e afirmou que acompanhou a movimentação na gráfica onde o material estava sendo produzido. Entretanto, o coordenador da campanha de Mendes, Emanuel Pinheiro (PR) defendeu que a coligação do PT induziu a Justiça ao erro.

“É muito decepcionante constatar que um político que se diz o novo, faze uso de expediente porco e sujo, nada republicano e só confirma o caráter e a face mentirosa dele. Vamos continuar atentos e solicitamos à população que denunciem esse tipo de prática”, afirmou Eder. “Diferentemente do que falaram, o material não é apócrifo, está assinado”, rebateu, José Antônio Rosa.
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