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Dunga e jogadores dão a fórmula para acabar com seca de 33 anos no Uruguai

Globo

O Brasil só perdeu uma vez para o Uruguai em eliminatórias: 1 a 0, em 2001, no estádio Centenário. A seleção pentacampeã mundial não vence a Celeste em Montevidéu há 33 anos: 2 a 1, pela Taça Atlântico. Pelo histórico, já deu para reparar: encarar os uruguaios fora de casa é sempre uma pedra no caminho do time canarinho. Neste sábado, a equipe de Dunga espera acabar com o tabu.

O jejum do Brasil em Montevidéu dura sete partidas. Foram quatro derrotas brasileiras e três empates. O último jogo no Centenário foi em 30/3/2005, com placar em 1 a 1, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2006. O técnico Dunga, que enfrentou a Celeste no estádio como jogador em 1993 (1 a 1), sabe o que a seleção tem que fazer para vencer no próximo sábado, pelas eliminatórias:

- Sem a bola, temos que marcar. Com a bola, jogar. Eles sabem usar o fator casa, vão pressionar, como em todos os jogos das eliminatórias. Temos que tentar segurar a bola, pois temos jogadores de qualidade. Se fizermos isso, aumenta a nossa chance de ganhar – disse o capitão do tetra. 

Segundo jogador com maior números de jogos com a amarelinha na seleção atual, Gilberto Silva (77, dois a menos que Lucio) lembra ainda de derrotas doloridas do Brasil. Em 1950, por exemplo, a seleção perdeu a final da Copa no Maracanã para a Celeste.

- Há toda uma história que envolve esse jogo, temos memórias tristes desse encontro no passado. Mas agora, nos tempos de hoje, temos que fazer nossa parte. Vai ser difícil, mas esses dois jogos podem deixar a gente com a classificação quase garantida – afirmou o volante, já que se o Brasil vencer Uruguai e Paraguai assumirá a liderança das eliminatórias.

“Vizinho” do Uruguai, o goleiro gremista Victor acha que o rival às vezes até apela na violência em partidas contra os brasileiros.

- São jogadores bastante aguerridos, que procuram marcar com muita força, às vezes até desnecessária. Mas se os brasileiros tiverem espaço fazem a diferença. Por isso essa preocupação deles - finalizou.
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