Imprimir

Notícias / Brasil

Horário de verão só fará efeito com medidas certas, diz professor da UFU

G1

O horário de verão começa à meia noite de domingo (21) e termina à zero hora do dia 17 de fevereiro de 2013. Todo ano, a grande discussão é se realmente há uma economia de energia para a população. Um comerciante de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, disse que não. Já um professor de engenharia elétrica afirmou que sim, mas que essa meta só é de fato atingida se o consumidor reduzir o consumo de energia dentro de casa.

O comerciante Aldo Dantas comparou todas as contas de energia que guarda há três anos e chegou à conclusão que o horário de verão não tem benefícios. “Eu guardo os talões e faço a comparação mês a mês e não vejo nenhum retorno, nada de economia”.

Já o professor de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Keide Matumoto, disse que o consumidor somente conseguirá economizar durante o horário de verão se ele reduzir o consumo de energia dentro de casa. Para ele, uma das alternativas é diminuir o tempo do banho, desligar o interruptor de luz e a televisão sempre que o cômodo estiver vazio e evitar abrir a geladeira com frequência.

Ainda, de acordo com o professor, o horário de verão dá mais estabilidade ao sistema elétrico nacional. “Quem mais vai ter o benefício do horário de verão é o sistema produtor de energia e distribuição, pois o objetivo é deslocar o consumo no momento mais crítico que está entre 17h e 21h. Assim, haverá continuidade no fornecimento de energia elétrica com segurança para que possamos usufruir, de forma adequada, a energia”, contou.

Além da questão da redução no consumo de energia, o horário de verão agrada uns e outros não. “Eu gosto porque temos a oportunidade de mais tempo para o lazer no período da tarde, como uma caminhada”, contou a professora, Shirley Freitas.

A dona de casa Maria Alice Silva comentou que não gosta do horário de verão. “Quando a gente acostuma com o novo horário logo já muda. Temos que dormir mais cedo e não temos sono e quando acordamos estamos indispostos, pois dormimos pouco”, disse.
Imprimir