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Notícias / Informática & Tecnologia

Em um ano, tempo passado em redes sociais dobra nos EUA

Folha Online

Os internautas têm passado mais tempo em sites de relacionamento e blogs, de acordo com as últimas projeções divulgadas nesta quarta-feira (3) pela empresa Nielsen, que mensura as estatísticas de tráfego na internet. Apenas nos Estados Unidos, a empresa diz que o tempo dedicado a essas atividades on-line quase dobrou no período de um ano.

Segundo a empresa, o número de minutos passados por norte-americanos em redes sociais cresceu 83% em abril, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Entretanto, a companhia registrou que os usuários saíam rapidamente das páginas, e os sites caíam no favoritismo. 

O porta-voz da Nielsen, Jon Gibs, disse que a tendência majoritária aponta para a contínua popularidade do Facebook, que tem mais de 200 milhões de membros ativos --dentre eles, alguns ilustres, como o papa Bento 16 e alguns líderes mundiais, como o presidente francês Nicolas Sarkozy.

O total do número de minutos passados no Facebook aumentou 700% em um ano: de 1,7 bilhão em abril do ano passado para 13,9 bilhões neste ano, fazendo com que o site figure na primeira posição, em termos de audiência, entre os sites de relacionamento, pelo quarto mês consecutivo.

O MySpace ficou em segundo lugar em termos de popularidade, mas o número de minutos passados no site caiu 31% --foram 7,3 bilhões em 2008 contra 4,97 bilhões em abril deste ano.

Os serviços Blogger, Tagged e o Twitter vêm em terceiro, quarto e quinto lugares, respectivamente. O número de minutos passados no serviço de microblog Twitter (cujas postagens não ultrapassam os 140 caracteres) aumentou 3.712% em abril, em relação ao mesmo período de 2008.

"Enxergamos um crescimento superlativo do Facebook durante o período de um ano, e o subsequente declínio do MySpace", disse Gibs em comunicado.

No entanto, os números não deixam Facebook e Twitter incólumes, segundo ele. "Lembra-se quando o MySpace era líder? Nem Twitter, tampouco Facebook estão imunes. Consumidores estão mostrando que estão inclinados a mudar de plataformas."
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