Os sapatos com rodinhas tão cobiçados na década de 90 retornam e empolgam os jovens da atual geração. Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tornou-se comum ver muitas pessoas exercitando nas ruas e parques ecológicos com os populares patins.

Relembrando os tempos de infância, o técnico de enfermagem, Bonieck de Castro Nascimento, entrou na onda e independente de saber fazer manobras radicais ou não, o que importa é praticar. Para acompanhá-lo, resolveu ensinar a namorada a andar de patins também. “Ela está aprendendo e gostando muito. Essa atividade é tudo de bom”, comentou.

O comerciante Wender Vecchi, mais conhecido como Dim, regressou às duas rodas há pouco mais de um mês. “Normalmente quem tem mais facilidade para andar é quem andou quando pequeno. Eu, por exemplo, andei bastante quando era criança e hoje tenho uma facilidade maior para praticar”, disse.

Nas lojas do município a procura aumentou. No estabelecimento de Magalhães Santos, localizado na área central de Uberlândia, era vendida uma média de 15 pares por mês. Atualmente, são cerca de 40 e, segundo o proprietário, quem mais procura pelo produto são as mulheres, que aproveitam as variedades.

Do amadorismo ao profissional é importante que o consumidor fique atento aos modelos.
“Para iniciantes é indicado o patins com rodas pequenas, mais leve, que não tem tanta velocidade e é menos resistente a impactos. Para uma prática mais profissional deve ser os patins para corrida, com base de alumínio e a bota mais resistente, de roda de 80 mm, dando mais velocidade. Por fim, temos o patins para manobra que é bem mais resistente e tem encaixe de borda e corrimão”, explicou Magalhães.

Para chegar ao nível profissional é preciso praticar e adquirir experiência. Por issom a estudante Marina Naves começou os treinos nesta semana. “É a primeira vez que treino e já estou conseguindo equilibrar. É muito bom e mesmo com os machucados a sensação é maravilhosa. Até o cansaço que ficamos depois é bom”, afirmou.