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Secretaria de Educação realiza intercâmbio entre educadores do Projovem Campo
Da Assessoria/Seduc-MT
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) deu início, nesta quarta-feira (24.10), ao 1º Intercâmbio entre educadores do Programa Projovem Campo 'Saberes da Terra'. O evento reúne 140 pessoas, entre professores e formadores dos Centros de Atualização e Formação dos Profissionais da Educação (Cefapro), ocorre no Hotel Fazenda, em Cuiabá. A atividade que foi aberta pelo secretário de Educação de Mato Grosso, Ságuas Moraes, se estende até a sexta-feira (26.10).
De acordo com Ságuas, a atividade tem como meta promover interação e troca de experiências entre os educadores de diversas regiões do Estado, sobre o trabalhado realizado pelo Projovem. “Esse programa foi criado no governo Lula e implantado, em Mato Grosso, em 2009. Sua principal meta é garantir a escolarização dos jovens do campo com oferta de educação profissional”, disse.
O gerente da Educação no Campo da Seduc, Rui Silveira, destaca que o Projovem do Campo está fundamentado no Estado, sobre três pilares de formação: Agroecologia, Agricultura Familiar e Economia Solidária. Além da troca de experiências, ele cita que o encontro visa discutir a necessidade dos educadores se sentirem integrantes das comunidades rurais que atuam. “Isso é necessário para que não se reproduza nas Escolas do Campo o mesmo ensino das unidades urbanas”, citou.
Silveira explica que o processo educacional nas cidades é construído de acordo com a realidade e as necessidades de convivência no espaço urbano. "A educação do campo tem que ser construída com produção de conhecimento e melhoria de vida da população das comunidades rurais”, completou. Nesse sentido, o primeiro tema de discussão do intercâmbio foi sobre “o Contexto Político da Educação do Campo no Estado de Mato Grosso e no Brasil”.
Em palestra, a professora da Gerência de Educação do Campo, Ana Lopes, fez uma apresentação histórica do processo de criação da política educacional do campo, em nosso País. Ela citou que até a promulgação da Constituição Federal de 1988, o ensino na zona rural era privado. “Para alcançarmos essa conquista de termos a educação como um direito de todos houve muita luta do povo”.
Ela citou ainda que mesmo com a Constituinte, a Educação do Campo só foi assumida pelo Ministério da Educação (MEC) em 2003, com a criação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi). Em Mato Grosso, a Seduc, possui uma Gerência que integra a estrutura da Superintendência de Diversidades Educacionais (Sude), criada em 2010.
Atendimento
Ao todo, o Estado conta com 130 Escolas do Campo e 30 salas anexas em funcionamento na zona rural. Aproximadamente 40 mil alunos são atendidos pela Educação do Campo que oferta o ensino fundamental, médio e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Desse total, 900 participam do Projovem Campo.
O programa do Governo Federal oferta a possibilidade de conclusão dos estudos a alunos de 18 a 29 anos, que possui até o quarto ano do Ensino Fundamental. Para a educadora, Viviane Helena da Costa que atua no Projovem no assentamento Santo Onofre, em Poconé, o intercâmbio irá contribuir para fortalecer o programa.
“Temos 35 alunos na comunidade e procuramos trabalhar a possibilidade de formá-los para que vivam com qualidade na zona rural. Nesse sentido, essa semana de atividades será importante para apresentarmos o que temos de bom e aprendermos também com experiências de outras regiões”.
De acordo com Ságuas, a atividade tem como meta promover interação e troca de experiências entre os educadores de diversas regiões do Estado, sobre o trabalhado realizado pelo Projovem. “Esse programa foi criado no governo Lula e implantado, em Mato Grosso, em 2009. Sua principal meta é garantir a escolarização dos jovens do campo com oferta de educação profissional”, disse.
O gerente da Educação no Campo da Seduc, Rui Silveira, destaca que o Projovem do Campo está fundamentado no Estado, sobre três pilares de formação: Agroecologia, Agricultura Familiar e Economia Solidária. Além da troca de experiências, ele cita que o encontro visa discutir a necessidade dos educadores se sentirem integrantes das comunidades rurais que atuam. “Isso é necessário para que não se reproduza nas Escolas do Campo o mesmo ensino das unidades urbanas”, citou.
Silveira explica que o processo educacional nas cidades é construído de acordo com a realidade e as necessidades de convivência no espaço urbano. "A educação do campo tem que ser construída com produção de conhecimento e melhoria de vida da população das comunidades rurais”, completou. Nesse sentido, o primeiro tema de discussão do intercâmbio foi sobre “o Contexto Político da Educação do Campo no Estado de Mato Grosso e no Brasil”.
Em palestra, a professora da Gerência de Educação do Campo, Ana Lopes, fez uma apresentação histórica do processo de criação da política educacional do campo, em nosso País. Ela citou que até a promulgação da Constituição Federal de 1988, o ensino na zona rural era privado. “Para alcançarmos essa conquista de termos a educação como um direito de todos houve muita luta do povo”.
Ela citou ainda que mesmo com a Constituinte, a Educação do Campo só foi assumida pelo Ministério da Educação (MEC) em 2003, com a criação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi). Em Mato Grosso, a Seduc, possui uma Gerência que integra a estrutura da Superintendência de Diversidades Educacionais (Sude), criada em 2010.
Atendimento
Ao todo, o Estado conta com 130 Escolas do Campo e 30 salas anexas em funcionamento na zona rural. Aproximadamente 40 mil alunos são atendidos pela Educação do Campo que oferta o ensino fundamental, médio e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Desse total, 900 participam do Projovem Campo.
O programa do Governo Federal oferta a possibilidade de conclusão dos estudos a alunos de 18 a 29 anos, que possui até o quarto ano do Ensino Fundamental. Para a educadora, Viviane Helena da Costa que atua no Projovem no assentamento Santo Onofre, em Poconé, o intercâmbio irá contribuir para fortalecer o programa.
“Temos 35 alunos na comunidade e procuramos trabalhar a possibilidade de formá-los para que vivam com qualidade na zona rural. Nesse sentido, essa semana de atividades será importante para apresentarmos o que temos de bom e aprendermos também com experiências de outras regiões”.