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Cientistas do MIT criam curativo que não dói ao ser retirado

G1

 Cientistas dos Estados Unidos inventaram um curativo de uso rápido com grande capacidade de aderir à pele dos pacientes, mas que não causa dor quando é removido.

O produto tem alto potencial de uso para pacientes com pele sensível, como bebês prematuros e idosos, dizem pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), uma das instituições responsáveis pela pesquisa.

O estudo que detalha o curativo foi publicado na segunda-feira (29) no periódico "PNAS". Além do MIT, participaram da pesquisa o Instituto de Inovação para a Pediatria dos EUA, que definiu os parâmetros e necessidades para um curativo de uso em recém-nascidos, e o Hospital Brigham and Women's, também americano.

O novo "esparadrapo" é formado por três camadas, uma a mais do que os curativos normais, que possuem apenas duas - uma sendo a cola que prende à pele e a outra o material que é normalmente puxado quando é preciso tirar o curativo.

A camada intermediária é o segredo da invenção, afirmaram os cientistas ao site do MIT. Eles criaram este "nível" intermediário com um revestimento de silicone no lado em contato com a cola do curativo. A fina camada permite facilmente soltar o curativo, de forma semelhante a quando se retira a cobertura de papel de um curativo comum antes de ele ser usado pele, segundo os cientistas do MIT.

Ao retirar a camada intermediária, ela leva junto a camada externa do curativo, e deixa a cola na pele, que pode ser facilmente removida com os dedos ou com água, segundo os cientistas. "É um bom exemplo de uso de engenharia de materiais para criar um novo produto médico", disse o professor do MIT Robert Langer, um dos responsáveis pelo invento, ao site da universidade.
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