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Notícias / Economia

Sinvest conquista isenção de ICMS para indústrias associadas

Da Assessoria/Fiemt

As indústrias filiadas ao Sindicato das Indústrias do Vestuário no Estado de Mato Grosso (Sinvest-MT) ganharam um fôlego extra para encarar o cenário de crise econômica mundial. Após uma análise dos números do setor, apresentados pelo sindicato, a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) publicou decreto contemplando a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - por operação própria e por substituição tributária - proveniente das saídas de produtos manufaturados diretamente das empresas associadas ao Sinvest.

De acordo com a presidente do Sindicato, Claudia Fagotti, o governo do Estado, por meio do Secretário Eder Moraes, esteve sempre à disposição para discutir os problemas do setor e solucioná-los da melhor maneira possível. Para ela, a isenção do imposto fortalece o empresariado local. “Com incentivos tributários, os próprios empresários do comércio, por exemplo, começam a comprar produtos de Mato Grosso e a indústria aquece”. O secretário pontua: “é salutar tornar este setor mais competitivo, pois tem representatividade do ponto de vista da geração de emprego e renda”.

Segundo dados do Sinvest, o segmento tem sido muito afetado pelas mudanças da economia global, principalmente em função da crise. “O setor industrial de vestuário é um dos que mais agrega valor à produção e gera maior número de postos de trabalho diretos e indiretos. Muitas empresas de Mato Grosso, em especial as micro e pequenas, apresentaram redução no número de contratações e algumas até ‘fecharam as portas’. Além disso, enfrentam atualmente uma concorrência desleal com outros Estados, a exemplo de Goiás, que possui total isenção tributária”, alertou a presidente.

A publicação prevê ainda que, além de associadas ao Sinvest-MT, podem usufruir do benefício as empresas credenciadas em Arranjos Produtivos Locais (APLs), cuja gestão está vinculada à Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme). “É um grande avanço para o setor, porém abrange apenas 30% das indústrias. Continuaremos solicitando à Secretaria que analise a questão de uma maneira mais pontual e implemente outras medidas para estimular a atividade econômica e o desenvolvimento dos segmentos têxtil e de vestuário do Estado”, destacou Cláudia.
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