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Kleina administra pressão: 'É como pegar uma mulher divorciada'

Globo Esporte

A pressão de dirigir o Palmeiras não tem afetado o técnico Gilson Kleina. Mesmo com o time cada vez mais perto do rebaixamento para a Série B, ele é um dos poucos que busca ânimo para tentar sair dessa situação incômoda. A quatro jogos do fim do Campeonato Brasileiro, o Verdão está a sete pontos do Bahia, primeiro fora da zona da degola – os baianos venceram a Portuguesa, enquanto o time de Kleina empatou com o Botafogo neste domingo. Nada que faça o comandante esmorecer.

A única coisa que o técnico lamenta é não ter assumido antes o comando do Palmeiras. Quando ele substituiu Luiz Felipe Scolari, no fim de setembro, o time já estava na zona de rebaixamento. Coube a ele tentar administrar a pressão e trabalhar o lado psicológico, algo que faz até hoje.

- Nessa situação, você tem de entregar tudo. Chegar no meio é como pegar uma mulher divorciada, vem tudo no pacote. Então é trabalhar, é administrar a pressão após mais um resultado ruim. Estamos numa fase difícil, mas a equipe tem jogado bem – destacou o técnico.

Apesar da nova decepção em campo, Gilson Kleina não perde a fé. Na palestra pós-jogo contra o Botafogo, ele tentou mostrar que os jogadores hostilizados neste domingo podem ser os heróis daqui a algumas rodadas, caso o Palmeiras consiga aquilo que já vem sendo chamado de “milagre”.

- Estou cheio de correntes positivas. Se depender disso, o milagre vai acontecer. A coesão já existe. Duvido que os times de cima da tabela tenham criado tantas chances de gol como nós criamos – disse Kleina.

Não há mais margem para errar. Nas contas do técnico, só quatro vitórias nas quatro rodadas finais salvam o Palmeiras do rebaixamento. E o próximo jogo é logo contra o líder Fluminense, domingo que vem, em Presidente Prudente – com boas chances de os tricolores comemorarem o título brasileiro em caso de vitória.
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