Notícias / Brasil
Louco Por Elas' retrata divórcio e novo modelo de lar brasileiro
Terra
Os novos arranjos familiares continuam em alta na televisão. É o caso de Louco por Elas, que chega à segunda temporada na TV Globo, tratando de famílias com pai e mãe separados. Há décadas a tevê reflete as transformações da sociedade brasileira e de outros países, como é o caso da novela argentina Graduados, na qual os "macanudos" Guille (Juan Gill Navarro) e Fernando (Ivo Cutzarida) tascaram, no mês passado, sua beijoca gay, durante um casamento homoafetivo - união que foi legalizada há dois anos na Argentina. Por aqui, a direção das emissoras continua "regulando a mixaria".
Nesse contexto binacional, a televisão brasileira fica mal na fita. Hoje, ela parece mais conservadora do que há 10 ou 20 anos. Tanto que a recente reprise de A Vida Como Ela É, no Fantástico, teve um significativo grau de rejeição por parte dos telespectadores. O mesmo ocorreu com as cenas mais "desinibidas" dessa nova e morna Gabriela.
Curiosamente o conservadorismo da audiência e da tevê vai contra as pesquisas do IBGE, que mostram um crescimento no número de separações e queda nos casamentos, entre 2009 e 2008. Desde 1974, este último índice só faz desabar. Talvez venha daí a sobrevida de Louco Por Elas, série que chegou com a má-fama de não passar de um tapa-buraco na programação da Globo.
Ao contrário da precocemente extinta Aline, na qual a atriz Maria Flor representava a protagonista em um "casamento" com dois homens, em Louco Por Elas não há nada chocante para o mais fanático defensor da indissolubilidade do matrimônio. Léo (Eduardo Moscovis) continua a ser o ex-marido bonitão de Giovana (Deborah Secco) e ambos arrastam a asa um para o outro, mesmo que Giovana tenha arrumado um namorado. Mas, como em toda boa comédia romântica ninguém dá o braço a torcer, logo Léo se defende com uma ex-namorada.
Duas filhinhas espertas e um tanto atrevidas, vividas por Luisa Arraes e Laura Barreto, e uma avó considerada insana por ser franca e feliz, interpretada por com brilho por Glória Menezes, completam essa trama ingênua e sem contraindicações de Adriana Falcão, Clarice Falcão, Jo Abdu e Gregório Duvivier. A direção de Guel Arraes e João Falcão acerta no tom de bom-mocismo da história, feita para ser vista por toda a família. Seja ela qual for.
Nesse contexto binacional, a televisão brasileira fica mal na fita. Hoje, ela parece mais conservadora do que há 10 ou 20 anos. Tanto que a recente reprise de A Vida Como Ela É, no Fantástico, teve um significativo grau de rejeição por parte dos telespectadores. O mesmo ocorreu com as cenas mais "desinibidas" dessa nova e morna Gabriela.
Curiosamente o conservadorismo da audiência e da tevê vai contra as pesquisas do IBGE, que mostram um crescimento no número de separações e queda nos casamentos, entre 2009 e 2008. Desde 1974, este último índice só faz desabar. Talvez venha daí a sobrevida de Louco Por Elas, série que chegou com a má-fama de não passar de um tapa-buraco na programação da Globo.
Ao contrário da precocemente extinta Aline, na qual a atriz Maria Flor representava a protagonista em um "casamento" com dois homens, em Louco Por Elas não há nada chocante para o mais fanático defensor da indissolubilidade do matrimônio. Léo (Eduardo Moscovis) continua a ser o ex-marido bonitão de Giovana (Deborah Secco) e ambos arrastam a asa um para o outro, mesmo que Giovana tenha arrumado um namorado. Mas, como em toda boa comédia romântica ninguém dá o braço a torcer, logo Léo se defende com uma ex-namorada.
Duas filhinhas espertas e um tanto atrevidas, vividas por Luisa Arraes e Laura Barreto, e uma avó considerada insana por ser franca e feliz, interpretada por com brilho por Glória Menezes, completam essa trama ingênua e sem contraindicações de Adriana Falcão, Clarice Falcão, Jo Abdu e Gregório Duvivier. A direção de Guel Arraes e João Falcão acerta no tom de bom-mocismo da história, feita para ser vista por toda a família. Seja ela qual for.