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Destroços retirados não são do avião da Air France, afirma a Aeronáutica

Folha Online

A FAB (Força Aérea Brasileira) informou na noite desta quinta-feira que os destroços retirados do Atlântico nesta quinta-feira não são do Airbus A-330 da Air France, que desapareceu no último domingo (31) com 228 pessoas a bordo. De acordo com o brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Decea (diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo), "nenhum material do avião foi recolhido".

Segundo Ramon, a mancha de óleo avistada também não era da aeronave. "Uma quantidade tão grande encontrada não pode ter vindo do avião", disse em Recife. O brigadeiro disse, entretanto, que as buscas deverão continuar na região.

Hoje, uma peça de 2,5 metros quadrados e duas boias foram resgatadas das águas do Atlântico, por volta das 13h. Segundo a Aeronáutica, o objeto foi avistado distante 550 km de Fernando de Noronha (PE) pelo avião C-130 Hércules da FAB. Mais tarde, no entanto, a Marinha afirmou que as peças não trazem nenhuma identificação do Airbus-A330 da Air France. 

Voo 447

O voo 447 da Air France desapareceu sobre o oceano Atlântico na noite de domingo (31). O avião decolou por volta das 19h do aeroporto Tom Jobim, no Rio, com destino a Paris e fez o último contato com o comando aéreo brasileiro por volta das 22h30 de domingo.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta terça-feira que o Airbus da Air France caiu a aproximadamente 400 milhas (740 km aproximadamente) do arquipélago de Fernando de Noronha (PE).

Não há hipóteses claras sobre o que pode ter derrubado a aeronave, mas já há certeza de que o avião sofreu despressurização e uma pane elétrica, porque a aeronave enviou alerta automático do tipo durante o voo. Sabe-se também que a aeronave enfrentou forte turbulência.

A hipótese de encontrar sobreviventes da tragédia já foi descartada pela direção da ir France. Diretores da companhia aérea informaram aos familiares franceses de ocupantes do voo 447 que não há esperanças de encontrar sobreviventes.
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