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Rivalidade Gre-Nal impede contato maior entre Maxi López e D’Alessandro

GloboEsporte

- Eu sei bem como é a rivalidade Gre-Nal. No meu primeiro clássico, caiu o técnico.

O raciocínio de Maxi López, lembrando a demissão de Celso Roth, é certeiro ao analisar o impacto que um dos duelos mais aguerridos do futebol mundial tem na vida dos atletas que vestem as cores de Grêmio e Inter. A separação entre o azul e o vermelho respinga na vida dos profissionais. Em 2005, os técnicos do Tricolor e do Colorado, Mano Menezes e Muricy Ramalho, costumavam jantar juntos, mas às escondidas, temerosos daquilo que pensariam os torcedores. Agora, quem vive situação similar são os argentinos Maxi López, do Grêmio, e D’Alessandro, do Inter.

Amigos dos tempos de River Plate, onde foram criados, os jogadores evitam proximidade maior em Porto Alegre justamente por causa da rivalidade Gre-Nal.

- Quase não tivemos contato e não nos encontramos ainda. É difícil, mas temos que entender – disse Maxi.

Os dois gringos, cada qual em seu momento, conseguem conquistar as torcidas rivais de Porto Alegre. El Cabezón virou ídolo no Inter em aproximadamente um ano de Beira-Rio e já pode conquistar seu terceiro título com a camisa colorada. La Barbie, no primeiro semestre de Olímpico, virou um dos atletas mais admirados pelos gremistas. Ele já fez quatro gols na Libertadores.

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