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Notícias / Brasil

Promotoria denuncia dona de pet shop e seu filho por maus tratos aos animais

R7

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou a dona do pet shop Quattro Patas e seu filho por maus-tratos contra animais. Solange Barroso Pereira e Daniel Henriques foram flagrados, em vídeos gravados por um ex-funcionário do pet shop, agredindo os cachorros sem nenhuma justificativa aparente.

Um dos vídeos mostra Daniel batendo nos cachorros enquanto os animais tomavam banho. O rapaz dá socos e amordaça um vira-lata, dá garrafadas no focinho de um labrador e ainda bate a cabeça do cão contra a parede. Uma yorkshire também aparece nas imagens como vítima da agressão. Veja o vídeo abaixo.

De acordo com a denúncia, Solange tinha o dever de evitar os crimes cometidos por Daniel, já que era a única proprietária do estabelecimento, assumindo dessa forma a responsabilidade de impedir as agressões.

Além das acusações de maus-tratos contra animais, eles irão responder pelo crime de fraude por abuso de confiança.

A clínica, fechada pela prefeitura, funcionava irregularmente, pois não tinha o registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio.

Veterinários de plantão

Após a divulgação das denúncias a animais no pet shop, o deputado Dionísio Lins (PP) apresentou na Assembleia Legislativa um projeto de lei que determina que esses estabelecimentos mantenham um veterinário de plantão durante seu horário de funcionamento, além de vidros nos locais onde são realizados serviços de banho e tosa.

De acordo com o parlamentar, a finalidade é dar segurança aos animais e tranquilidade aos seus donos, pois, segundo ele, o que ocorreu no Engenho de Dentro deixou muitos donos de animais preocupados.

— O que vimos foi uma verdadeira covardia. Os animais nem reagiam durante a agressão que estavam sofrendo, deixando claro que aquela não era a primeira vez que eles passavam por isso. Um verdadeiro absurdo que precisa ser apurado no rigor da lei.

O projeto determina ainda que, em caso de maus-tratos de animais, o estabelecimento poderá receber multa que varia de 50 a mil (Ufirs); e no caso de reincidência, o alvará poderá ser suspenso e até cassado.
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