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Escola com menor média do ES tem realidade diferente, diz secretário
G1
Após a divulgação das médias por escola do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, em que a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Getulio Pimentel Loureiro, na Serra, teve a menor média do Espírito Santo e a oitava menor do país, o secretário de Estado de Educação, Klinger Barbosa Alves, disse que é preciso que as escolas da rede pública estadual possuem realidades diferentes das demais. De acordo com Klinger não é possível comparar as escolas da rede estadual com as privadas e federais, devido a abrangência de alunos de cada uma.
"Essa escola teve um baixo número de alunos fazendo a prova, ela tem uma diretora nova nesse ano, que está levantando informações do ano passado. Apenas 11 pessoas fizeram a prova, de uma turma pequena de 20 alunos, e é uma turma noturna, onde muitos são adultos e trabalham durante o dia. A rede pública tem essa diversidade toda e isso pode provocar que uma escola tenha uma média abaixo das demais. Temos escolas no interior que os alunos trabalham o dia inteiro na agricultura e vão para a escola à noite", explicou o secretário.
A reportagem do G1 foi à EEEFM Getulio Pimentel Loureiro, na Serra, na manhã desta sexta-feira (23), mas não obteve autorização para entrar no colégio. A escola fica em um bairro afastado, com ares de interior. Cavalos dividem espaço com biciletas e poucos carros nas ruas. Do lado de fora, é possível observar que a escola está pintada, mas várias carteiras quebradas estão amontoadas em um canto. É uma escola pequena, térrea, que recebe alunos do ensino infantil e médio. Pela manhã, nenhum aluno ou funcionário atendeu à reportagem. Nem foi possível verificar as condições das salas de aula.
O secretário acredita que não é possível apontar o maior problema da rede pública estadual, como a falta de estrutura, mas reforça que é preciso investir na qualidade de aprendizagem. "Essas avaliações demonstram para nós que temos que investir na qualidade de aprendizado. E ao mesmo tempo, é preciso investir numa série de dimensões, como a qualificação dos professores. São ações simultâneas, uma série de pontos que têm que ser trabalhados ao mesmo tempo", ressaltou.
Troca de experiências
Ao passo que a EEEFM Getulio Pimentel Loureiro está entre as menores médias do Brasil, outras escolas obtêm notas maiores como a EEEFM Victorio Bravim, em Marechal Floriano, melhor da rede estadual no estado. Para Klinger, é preciso que as escolas da rede pública realizem um intercâmbio de informações. "Nós somos a rede que atrai e quer todos os alunos, não há distinção. "Temos que ver quais experiências uma escola pode passar para outra. Uma escola que tem repetidamente bons resultados tem que mostrar o que tem de melhor para as outras", explicou.
Investimentos
Para 2013, o governador do estado Renato Casagrande tem reforçado que o estado perderá receitas e será um ano de tubulência econômica. Apesar disso, o secretário afirma que a educação não será prejudicada. "O governador tem garantido que os investimentos não serão prejudicados, mas temos que ter cuidados com o uso do reurso público. Mas, isso não vai nos impedir de adotar as medidas necessárias de recuperação dessas escolas", frisou Klinger.
"Essa escola teve um baixo número de alunos fazendo a prova, ela tem uma diretora nova nesse ano, que está levantando informações do ano passado. Apenas 11 pessoas fizeram a prova, de uma turma pequena de 20 alunos, e é uma turma noturna, onde muitos são adultos e trabalham durante o dia. A rede pública tem essa diversidade toda e isso pode provocar que uma escola tenha uma média abaixo das demais. Temos escolas no interior que os alunos trabalham o dia inteiro na agricultura e vão para a escola à noite", explicou o secretário.
A reportagem do G1 foi à EEEFM Getulio Pimentel Loureiro, na Serra, na manhã desta sexta-feira (23), mas não obteve autorização para entrar no colégio. A escola fica em um bairro afastado, com ares de interior. Cavalos dividem espaço com biciletas e poucos carros nas ruas. Do lado de fora, é possível observar que a escola está pintada, mas várias carteiras quebradas estão amontoadas em um canto. É uma escola pequena, térrea, que recebe alunos do ensino infantil e médio. Pela manhã, nenhum aluno ou funcionário atendeu à reportagem. Nem foi possível verificar as condições das salas de aula.
O secretário acredita que não é possível apontar o maior problema da rede pública estadual, como a falta de estrutura, mas reforça que é preciso investir na qualidade de aprendizagem. "Essas avaliações demonstram para nós que temos que investir na qualidade de aprendizado. E ao mesmo tempo, é preciso investir numa série de dimensões, como a qualificação dos professores. São ações simultâneas, uma série de pontos que têm que ser trabalhados ao mesmo tempo", ressaltou.
Troca de experiências
Ao passo que a EEEFM Getulio Pimentel Loureiro está entre as menores médias do Brasil, outras escolas obtêm notas maiores como a EEEFM Victorio Bravim, em Marechal Floriano, melhor da rede estadual no estado. Para Klinger, é preciso que as escolas da rede pública realizem um intercâmbio de informações. "Nós somos a rede que atrai e quer todos os alunos, não há distinção. "Temos que ver quais experiências uma escola pode passar para outra. Uma escola que tem repetidamente bons resultados tem que mostrar o que tem de melhor para as outras", explicou.
Investimentos
Para 2013, o governador do estado Renato Casagrande tem reforçado que o estado perderá receitas e será um ano de tubulência econômica. Apesar disso, o secretário afirma que a educação não será prejudicada. "O governador tem garantido que os investimentos não serão prejudicados, mas temos que ter cuidados com o uso do reurso público. Mas, isso não vai nos impedir de adotar as medidas necessárias de recuperação dessas escolas", frisou Klinger.