A juíza substituta Tatiane Colombo, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, converteu a prisão flagrante em prisão preventiva do técnico em informática Carlos Henrique Costa de Carvalho, 25, que matou o garotinho Ryan Alves Camargo, de 4 anos, afogado no rio Cuiabá e a professora Admárcia Mônica da Silva Alves, de 44, a facadas e depois ateou fogo no corpo dela dentro de casa.

Homem mata enteado de dois anos afogado e a ex-sogra queimada

O decreto da juíza é da ultima sexta-feira (23) e a privação de liberdade, segundo ela, ‘é que pois estando solto, há risco concreto e iminente do indiciado prejudicar a instrução processual e tentar frustrar a aplicação da lei penal, bem como para assegurar a integridade física de sua ex-companheira e dos demais familiares das vítimas’.

O crime acontecei no dia 11 deste mês e Carlos foi preso em flagrante poucas horas depois. Ele foi indiciado por duplo homicídio triplamente qualificado e está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) em uma cela separada dos demais presos para não ser agredido pelos presidiários, devido ao risco de linchamento.

“Assim, a forma narrada por todas as testemunhas, quanto a prática, em tese, do crime mencionado revelam e demonstram a necessidade da segregação do autuado, até e porque se trata de grave crime hediondo (duplo homicídio qualificado) com grande repercussão social. No mais, de acordo com as testemunhas próximas da Srª Thassya, o motivo que levou o acusado a praticar os crimes, seria a não aceitação do fim do relacionamento, sendo que este em várias ocorrências demonstrou o seu descontrole e periculosidade, perseguindo e ameaçando a ex-convivente”, justificou.