Imprimir

Notícias / Brasil

Número de caça-níqueis apreendidos este ano triplicou no noroeste paulista

G1

Um problema que parece não ter fim. A impunidade pode ser o principal motivo de uma contravenção que se repete quase que diariamente no noroeste paulista: os bingos clandestinos. O número de máquinas caça-níqueis apreendidas tem aumentado e só em Catanduva (SP), foram mais de 300 nesse ano.

Para as autoridades, a falta de uma lei mais rigorosa deixa os responsáveis à vontade para montar novos espaços de jogatina e é nesses locais que, na maioria das vezes, pessoas de bem, presas ao vício, perdem tudo o que têm.

Com a fiscalização intensificada na região, o número de apreensões triplicou. Em 2011, a polícia recolheu 87 equipamentos em Catanduva, número que hoje passa dos 300 este ano.

Apesar dos esforços da polícia para inibir os jogos ilegais, a lei é pouco rigorosa nesses casos. Os responsáveis respondem por contravenção e a pena é mais leve. A sensação de impunidade leva os infratores a continuar agindo.

Em Rio Preto, uma senhora de 58 anos já foi flagrada três vezes tomando conta de locais onde estavam máquinas caça-níqueis. Normalmente, os equipamentos são instalados em residências para não chamar a atenção.

Como as leis colaboram pouco pro combate aos jogos ilegais, quem é viciado em jogos e as famílias são obrigados a arcar com as consequências.

O Novo Código Penal, que prevê penas mais rígidas nestes casos, ainda está sendo avaliado na Câmara Federal. A expectativa é que ele seja votado até fevereiro de 2013. Depois, ainda será enviado para aprovação no Senado.

Imprimir