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Mulher tem perna imprensada ao descer de ônibus, no ES

G1

Uma senhora de 68 anos ficou ferida após ter a perna imprensada por um ônibus, em Vila Velha, na Grande Vitória, nesta quarta-feira (28). Segundo testemunhas, a mulher descia do veículo quando o motorista acelerou e ela caiu no chão, tendo a perna imprensada. Após ser socorrida, a vítima foi levada para o Hospital Antônio Bezerra de Faria, mas já foi liberada após receber pontos no corte provocado no pé.

“Ela saltou, aí colocou o pé no chão e o ônibus acelerou. Ela bateu os dois braços no ônibus, caiu com o ombro direito no chão e deixou a perna. Nisso, o veículo acelerou e passou por cima. Depois, ela gritou, chamou por Deus, pelo filho dela e pediu muita ajuda, querendo andar”, contou o estudante Vinícius Andrade, que estava no ônibus no momento do acidente.

O atropelamento aconteceu por volta das 14h, em um ponto de ônibus no final da Praia da Costa, em Vila Velha, em frente ao Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (CREF-ES), para onde a senhora seguia. Segundo o condutor do veículo, o ponto fica em uma curva, o que atrapalhou sua visão. “Não deu para vê-la pelo retrovisor, porque o ponto é acentuado na curva e é difícil o acesso. Não há visibilidade no retrovisor. Nunca vi isso, de um ponto localizado em curva”, justificou o motorista.

Funcionários do CREF-ES afirmaram que a mudança do ponto de ônibus, antes instalado mais à frente, em lugar seguro, prejudicou pacientes que frequentam o local. “Construíram uma churrascaria e trouxeram o ponto para essa curva perigosa. Nós trabalhamos com deficientes físicos e a dificuldade deles em fazer a travessia é muito grande. Não temos faixa de pedestres, nem nada. Solicitamos que fosse feita uma baia nessa esquina, para que o ônibus fizesse a curva e deixasse o paciente no centro de reabilitação, mas nada disso foi feito”, disse a recepcionista Lindaura Garcia.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Transporte e Trânsito de Vila Velha, responsável pela localização do ponto de ônibus, mas ninguém atendeu as chamadas até o fechamento.
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