A notícia de que Luiz Felipe Scolari está confirmado como novo técnico da Seleção serviu de alívio para o presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. Tudo porque Muricy Ramalho era um dos nomes cotados para o cargo, e o mandatário não queria perder seu treinador, que renovou contrato recentemente até dezembro de 2013. O vínculo do comandante prevê multa, em caso de uma rescisão deste tipo, mas o temor de Laor não será concretizado.

- Mais do que um alívio, é o resultado das minhas orações. Assinamos a renovação com a convicção de que ele ficaria até dezembro de 2013. O Muricy é parte importante do nosso sucesso. O Felipão é carismático, aceito pela opinião pública e já nos trouxe um título (em 2002). Ele tem condição de trazer o elenco na ponta dos cascos, com todos fazendo parte da família Scolari - elogia Luis Alvaro.

Ainda menino, Laor acompanhou o drama da Seleção na Copa do Mundo de 1950, quando o Brasil deixou o título escapar para o Uruguai, ao ser derrotado por 2 a 1 no Maracanã. Por isso, o mandatário do Peixe espera a conquista, para não ver repetida a frustração de 62 anos atrás.

- Não podemos deixar de ganhar a taça. Vi o choro do meu pai em 1950, quando tiraram o peixe da boca dos brasileiros, no meio de uma enorme expectativa que se criou. Espero não repetir o choro de tristeza do meu pai, mas sim de alegria, com o Santos campeão do mundo e a Seleção também - deseja o presidente.

Além de Felipão, ex-treinador do rebaixado Palmeiras, Carlos Alberto Parreira, técnico do tetra em 1994, assumirá a função de coordenador de Seleções.