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Cachoeira deixa hospital e promete se casar com Andressa em dezembro

G1

O contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deixou o Instituto de Neurologia de Goiânia, por volta das 8h30 desta sexta-feira (30), acompanhada da mulher, a empresária Andressa Mendonça. Ele estava internado desde as 22h30 do domingo (30), com diarreia, náuseas, insônia e estresse. Na saída do hospital, ele falou com a imprensa e prometeu se casar Andressa em dezembro. Ela se limitou a sorrir, quando questionada sobre o casamento, e disse:“Estou muito feliz”.

Cachoeira garante que já se sente bem. “Estou ótimo e muito feliz. Vou descansar agora e ficar tranquilo. Quero agradecer a vocês pelo carinho”, afirmou.

O médico hematologista Cesar Leite, que liderou a equipe que cuidou do contraventor, reafirmou que o paciente sai sob orientação médica, vai continuar tendo acompanhamento psicológico e sendo medicado. “Ele precisa de um pouco de paz para cuidar da família e filhos e está muito bem”, observa. O especialista ressaltou que o hospital não tratou o contraventor como celebridade e que não faz distinção entre os pacientes.

Na manhã de quinta-feira (29), Cachoeira apareceu na janela do hospital onde está internado. Tomando soro, ele sorriu, fez sinal de positivo e acenou para a imprensa que aguardava a divulgação do boletim médico sobre o seu estado de saúde.

Repouso
Para Cesar Leite, o ideal é que Carlinhos Cachoeira tenha, pelo menos, um mês de repouso. "Eu até falei para ele sair daqui e ir para um lugar mais tranquilo. Agora, ele vai ter de dar valor a si mesmo e descansar. É claro que ele precisa resolver todos os problemas dele, mas tem que desligar um pouco", diz.

Além do descanso, Cachoeira também continuará sendo medicado por três meses e receberá acompanhamento médico neste período. "Vamos devolvê-lo muito bem à família", afirma o médico.

Cachoeira foi atendido por um hematologista, um psiquiatra e por um cardiologista. De acordo com o médico Cesar Leite, Cachoeira chegou ao hospital bastante debilitado por causa dos 18 kg que perdeu no período em que esteve preso e está passando por uma bateria de exames. “Ele envelheceu 5 ou 6 anos em nove meses de prisão. Ele está passando por muita coisa, viu a mãe morta, está caindo a ficha dele”, argumentou o especialista.

Liberdade
Após quase nove meses preso, o contraventor deixou o complexo penitenciário da Papuda, na madrugada no último dia 21 deste mês. Condenado pela juíza da 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal a cinco anos de prisão em regime semiaberto pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência, por tentar fraudar o sistema de bilhetagem do transporte público de Brasília, ele foi solto porque tem o direito de recorrer da decisão em liberdade até o trânsito em julgado da ação (quando não há mais possibilidade de recurso).

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