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Felipão não vê Seleção como Barça: 'Só se importarmos Messi e Iniesta'
Globo Esporte
O novo técnico da Seleção, Luiz Felipe Scolari, deu um aviso ao torcedor brasileiro: sua equipe será bem diferente do Barcelona. Em evento da Fifa em São Paulo, nesta sexta-feira, o treinador, responsável pela conquista do penta em 2002, avisou que as características dos jogadores brasileiros são outras. O comentário surgiu ao ser perguntado sobre Pep Guardiola, técnico espanhol que foi cotado para assumir o comando da equipe nacional após a demissão de Mano Menezes na semana passada e deixou a equipe catalã ao fim da última temporada.
- Só se nós importarmos Iniesta, Messi e jogadores do Barça poderemos jogar como o Barça. Mas as características dos brasileiros não são essas. Temos que montar uma equipe que jogue um bom futebol, mas dentro das características dos nossos atletas – disse o treinador da seleção brasileira.
Se não pretende usar o Barcelona como exemplo, Felipão afirmou que quer manter a base usada por Mano Menezes nas últimas convocações, embora algumas mudanças eventuais possam ocorrer já nas primeiras listas.
- Nunca joguei tão diferente (do estilo do Mano). Acho que se tem oportunidade de ter um homem mais referência entre o nosso meio de campo e a área adversária. O Brasil tem esse jogador. Mas temos também jogadores que tem uma mobilidade maior, não ficando fixo lá na frente. Tenho uma ideia de equipe, uma ideia de convocação. Claro que do primeiro amistoso para os outros algumas alterações serão feitas. Mas não vejo alteração na forma de jogar. Muitas vezes as características de uma equipe que eu dirigi não são da maneira como essa seleção pode jogar.
Rumo a 2014
Felipão pretende também utilizar jovens jogadores até a Copa do Mundo de 2014. Além disso, ele vai observar possíveis novos valores que apareçam no meio do caminho e, possivelmente, até atletas com passagem pela Seleção, mas que não vêm sendo convocados.
- Podemos ter jogadores que não tenham experiência de Copa do Mundo. Mas temos muitos jovens que querem atingir objetivos maiores do que estão atingindo. Essa jovialidade pode superar dificuldades da falta de experiência. Prefiro analisar os prós do que os contras. Com os jogos da Copa das Confederações, nós teremos mais experiências. Teremos um ou outro jogador que vamos observar nos campeonatos que estão participando, que já estiveram na Seleção e que poderão ser convocados novamente.
Com sorteio previsto para este sábado, novamente em evento organizado pela Fifa em São Paulo, a Copa das Confederações também vai ajudar nessa preparação, garantiu Felipão.
- Vai me ajudar e muito. Parâmetro muito mais para o técnico do que para o povo e para a imprensa. O técnico vai ter esses jogadores, se não estou enganado, 14 dias antes da competição e depois todo o torneio. Vai ser bom para conhecer a personalidade dos atletas e a ordem tática. Para o técnico, é mais importante a convivência do que qualquer outra coisa. Vamos estar juntos, eu, Parreira, Murtosa e o Paulo Paixão. Vamos formar um grupo naquele mesmo espírito que tínhamos na formatação de equipes.
- Só se nós importarmos Iniesta, Messi e jogadores do Barça poderemos jogar como o Barça. Mas as características dos brasileiros não são essas. Temos que montar uma equipe que jogue um bom futebol, mas dentro das características dos nossos atletas – disse o treinador da seleção brasileira.
Se não pretende usar o Barcelona como exemplo, Felipão afirmou que quer manter a base usada por Mano Menezes nas últimas convocações, embora algumas mudanças eventuais possam ocorrer já nas primeiras listas.
- Nunca joguei tão diferente (do estilo do Mano). Acho que se tem oportunidade de ter um homem mais referência entre o nosso meio de campo e a área adversária. O Brasil tem esse jogador. Mas temos também jogadores que tem uma mobilidade maior, não ficando fixo lá na frente. Tenho uma ideia de equipe, uma ideia de convocação. Claro que do primeiro amistoso para os outros algumas alterações serão feitas. Mas não vejo alteração na forma de jogar. Muitas vezes as características de uma equipe que eu dirigi não são da maneira como essa seleção pode jogar.
Rumo a 2014
Felipão pretende também utilizar jovens jogadores até a Copa do Mundo de 2014. Além disso, ele vai observar possíveis novos valores que apareçam no meio do caminho e, possivelmente, até atletas com passagem pela Seleção, mas que não vêm sendo convocados.
- Podemos ter jogadores que não tenham experiência de Copa do Mundo. Mas temos muitos jovens que querem atingir objetivos maiores do que estão atingindo. Essa jovialidade pode superar dificuldades da falta de experiência. Prefiro analisar os prós do que os contras. Com os jogos da Copa das Confederações, nós teremos mais experiências. Teremos um ou outro jogador que vamos observar nos campeonatos que estão participando, que já estiveram na Seleção e que poderão ser convocados novamente.
Com sorteio previsto para este sábado, novamente em evento organizado pela Fifa em São Paulo, a Copa das Confederações também vai ajudar nessa preparação, garantiu Felipão.
- Vai me ajudar e muito. Parâmetro muito mais para o técnico do que para o povo e para a imprensa. O técnico vai ter esses jogadores, se não estou enganado, 14 dias antes da competição e depois todo o torneio. Vai ser bom para conhecer a personalidade dos atletas e a ordem tática. Para o técnico, é mais importante a convivência do que qualquer outra coisa. Vamos estar juntos, eu, Parreira, Murtosa e o Paulo Paixão. Vamos formar um grupo naquele mesmo espírito que tínhamos na formatação de equipes.