Faltando dois meses para o início do Campeonato Piauiense de Futebol, a Federação de Futebol do Piauí (FFP) continua buscando parceiras para deixar o torneio mais atrativo e custeá-lo. Depois de fechar com a Chevrolet como patrocinador máster, a entidade caminha para fechar acordo com mais dois parceiros: o governo do estado e a Caixa Econômica Federal.

As conversas com o governo começaram em outubro, logo após o fim da Copa Piauí. De acordo com o presidente da FFP, Cesarino Oliveira, a ideia é vender ingressos antecipados para o governo em troca de publicidade.

- Nossa proposta é vender lotes de ingressos mais baratos para o governo. Em contrapartida, cederíamos publicidade durante os jogos ou em outros eventos nossos – explicou o presidente da FFP.

Uma das opções é que essas entradas fossem passadas ao torcedor através de nota fiscal ou vendidas a preços mais acessíveis aos estudantes de escolas públicas. Uma maneira, segundo Cesarino, de levar torcedores aos estádios e também despertar o interesse do público mais jovem.

Paralela às ações de publicidade, a FFP também desenvolveria projetos de escolinhas de futebol junto aos clubes que disputam o Campeonato Piauiense.

- O que estamos pedindo é pouco diante do retorno que o governo do Estado pode ter com essas ações – pontuou Cesarino, que aguarda uma resposta do poder público.

Caixa Econômica Federal também pode ser parceira

Outra parceria econômica que a Federação de Futebol do Piauí está buscando é com a Caixa Econômica Federal. O presidente da FFP, Cesarino Oliveira, confirma que já enviou uma proposta para a superintendência estadual e aguarda uma resposta.

De acordo com Cesarino, a proposta prevê que a logomarca do banco esteja estampada na camisa de todos os clubes que disputarão o campeonato no lugar destinado ao patrocínio principal. Além disso, também seriam reservados espaços publicitários nos estádios e nas sedes dos clubes. A Federação também prestaria apoio em algumas campanhas da empresa.

Cesarino Oliveira evitou falar nos valores que serão repassados pela estatal em contrapartida dos benefícios oferecidos e também não precisou como será feita a distribuição desta receita entre os clubes. Ele adiantou, no entanto, que serão obedecidos alguns critérios.

- Não se pode pagar o mesmo valor para um clube de Teresina, que tem um milhão de habitantes, e para um clube de uma cidade de 30 ou 40 mil habitantes. Também serão observadas outras questões, como a média de público que o time leva ao estádio. É certo que não haverá injustiça com ninguém – afirmou.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, o projeto enviado será debatido pelo colegiado estadual do banco, que pode acatá-lo ou devolvê-lo para que o proponente, no caso a FFP, refaça alguns pontos. Após aprovação do colegiado estadual, a proposta será enviada para o colegiado federal que emitirá o parecer decisivo. A previsão é que até o final do ano seja dada uma resposta definitiva sobre a parceria entre o banco e a FFP.