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Dunga tem aproveitamento de 78% contra maiores rivais sul-americanos

Folha de S.Paulo

Com números, quase sempre não adianta brigar. Então, é fato que Dunga nasceu para comandar a seleção brasileira em seus dois maiores clássicos.

Em uma atuação categórica, e também com preciosa ajuda do goleiro da equipe anfitriã, a sua seleção goleou ontem o Uruguai, em Montevidéu, por 4 a 0 e segue em voo de cruzeiro para a Copa do Mundo de 2010.

A seleção acabou com um tabu de 33 anos sem vitórias diante dos uruguaios no estádio Centenário. De quebra, fez o placar mais dilatado como visitante diante do rival na história de quase cem anos do duelo.

E deixou ainda mais brilhante o desempenho da seleção diante dos maiores adversários sob a batuta de Dunga.

São seis jogos diante dos times principais de Argentina e Uruguai com o gaúcho no comando, com quatro vitórias brasileiras, dois empates, 14 gols marcados pelo time nacional e só três contra.

As comparações com os antecessores de Dunga é cruel para técnicos mais estrelados.

Na sua última passagem pela seleção, Carlos Alberto Parreira teve um aproveitamento de 42% nos clássicos sul-americanos (contra os 78% de Dunga). Luiz Felipe Scolari jogou uma vez com cada um deles, e perdeu ambas.

Nestas eliminatórias, o Brasil já soma sete pontos diante dos maiores rivais, e ainda enfrenta a Argentina. Nos últimos dois qualificatórios, nunca havia feito mais do que cinco pontos.

Em toda a história, o time nacional, em seis confrontos, antes de Dunga, só havia vencido o Uruguai uma vez por eliminatórias para Mundiais. Com ele, são dois triunfos em dois jogos.

A seleção embarcou ontem mesmo para Recife, palco do jogo contra o Paraguai, na próxima quarta-feira.

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