As informações das matérias do Olhar Jurídico e Olhar Direto sobre os 10 anos da Operação Arca de Noé, que desmantelou o crime organizado em Mato Grosso, causaram furor e cochicho entre autoridades do Estado, advogados e o meio Judiciário como um todo. Pelo sim, pelo não, o que ficou comprovado é que nossa justiça é lenta. Após 10 anos, o principal foco das investigações, o contraventor João Arcanjo Ribeiro não foi julgado nos crimes de clamor popular, como a execução de empresários à luz do dia, numa prova de pura pistolagem e terra de ninguém como muitos enxergam Mato Grosso. E olha que pouca coisa mudou, só trocou o dono da chibata.