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Para sair do Guangzhou, Conca teria de devolver cerca de R$ 24 milhões

Globo Esporte

O sonho continua, mas a cada dia a diretoria tricolor percebe que repatriar Conca neste momento se tornou uma missão praticamente impossível. Para acertar a transferência, o argentino teria de devolver algo em torno de R$ 24 milhões referentes a um adiantamento de seu contrato com o Guangzhou Evergrande, que vai até o fim de 2013. O clube interessado em sua contratação poderia ajudar arcando com parte da 'dívida'. Sem resolver essa questão não há conversa.

A prática de adiantar os pagamentos é comum no mercado chinês e em alguns centros dos Emirados Árabes. É justamente por isso que o Fluminense fez apenas consultas junto ao clube chinês, já que não adianta negociar valores de propostas enquanto o próprio Conca não resolver sua situação. Segundo pessoas ligadas ao Tricolor, o valor assusta.

Na última sexta-feira, os advogados de Conca fizeram a primeira proposta para tentar a liberação do jogador, mas a resposta dos chineses foi negativa. Durante o Footecon, Marcos Motta, um dos representantes jurídicos do argentino, voltou a dizer que o apoiador não está insatisfeito e não pediu para sair do clube. Ele admitiu que durante a temporada em funções de questões técnicas esteve insatisfeito - o meia era constantemente substituído pelo técnico Marcelo Lippi -, mas o sentimento passou no fim do ano. Sobre o contrato, Motta frisou que a rescisão só irá acontecer de maneira conjunta e que não existe multa rescisória.

- Muito se falou de insatisfação, pedidos para ir embora e abandono. Isso não existe. O Conca leva uma vida muito boa lá e não há a menor chance de acontecer uma rescisão unilateral. Estamos falando de valores altos e isso não pode ser ignorado. Para contar com o Conca, qualquer clube precisa procurar o Guangzhou e entrar em acordo. Não há multa, então tudo precisa ser conversado entre todas as partes. Caso não aconteça nada, em janeiro ele está lá - afirmou.

Na última quarta-feira, durante o Footecon, fórum de futebol que está sendo realizado no Rio, o diretor executivo de futebol do Fluminense, Rodrigo Caetano, voltou a comentar o assunto.

- Não tenho como falar a respeito de um jogador que não pertence ao Fluminense e não está livre. Conca tem vinculo até o fim de 2013. Mas isso não impede que o Flu esteja de portas abertas se ele antecipar a saída ou então ao fim do contrato - frisou o dirigente tricolor.
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