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Enquanto Timão se garante na final, Chelsea treina e promete força total

Globo Esporte

Corinthians e Chelsea em campo ao mesmo tempo no Japão. O que todo mundo espera para o Mundial de Clubes aconteceu nesta quarta-feira, mas com cerca de 300km de distância entre brasileiros e ingleses. Enquanto o Timão se preparava para a estreia diante do Al Ahly, os Blues entravam no gramado do Estádio Internacional de Yokohama, por volta das 8h (de Brasília), para treinamento de reconhecimento antes da partida contra o Monterrey, quinta, pela outra semifinal. A atividade, que teve apenas 15 minutos abertos para imprensa, durou pouco mais de uma hora e encerrou quase no intervalo da vitória corintiana em Toyota, já com o 1 a 0 definitivo no placar.

Se no dia anterior edifícios vizinhos ao centro de treinamento impediram qualquer mistério de Rafa Benítez, desta vez o espanhol teve tempo de sobra para trabalhar a equipe para o confronto com os mexicanos. Diante dos olhares dos jornalistas, o que se viu foi apenas um longo bate-papo com David Luiz e Fernando Torres, além de um aquecimento bastante descontraído. A tendência, porém, é que o Chelsea repita quase toda a escalação das últimas três partidas, com exceção para a baixa de Oriol Romeu, lesionado.

- Vou colocar o que tenho de melhor para vencer. Minha experiência não me permite pensar na final antes do jogo – avisou Benítez.

Entre as possibilidades de mudanças, as mais fortes seriam o retorno de Oscar, reserva diante de West Ham, Nordsjaelland e Sunderland, e Frank Lampard, recuperado de lesão. Como um problema no joelho impediu até mesmo que Romeu viesse ao Japão, o inglês disputa a posição com Obi Mikel. O brasileiro, por sua vez, deve permanecer fora pelo que Benítez deu a entender.

Questionado sobre o bate-papo em particular que teve com Oscar na terça-feira, o treinador disse que procura diálogo com o camisa 11 e com Ramires por conta da dificuldade de compreensão das orientações em inglês. Ele deixou claro ainda que não vê o meio-campo preparado para ser titular absoluto e pediu tempo para adaptação.

- Converso com ele sempre que posso. Os brasileiros, como ele e o Ramires, ainda não dominam muito o inglês e é bom porque falo algumas coisas em espanhol. Ele não tem começado os jogos porque temos muitos jogadores de qualidade no meio-campo. É jovem, tem um nível muito grande e vontade de jogar. É uma questão de tempo para que vá se adaptando. Vamos dar esse tempo.

Bastante questionado pela imprensa mexicana, o comandante do Chelsea também demonstrou estar bem informado sobre o Monterrey.

- Obviamente, conhecemos o Monterrey. Temos uma equipe que vinha coletando informações, vídeos, e eu também assisti ao último jogo e a uma partida do Campeonato Mexicano. É um grande time, que troca passes com qualidade, mantém a posse de bola, mas trabalha também a ligação direta com o De Nigris. Vai ser um teste bom. Trata-se de uma equipe que pode mudar taticamente a maneira de jogar durante da partida.

Após Torres, Cahill também se impressiona com Fiel

Único jogador a atender a imprensa, o zagueiro Garry Cahill repetiu o discurso do comandante sobre o rival de quinta-feira e falou ainda sobre a importância do Mundial. Assim como Torres, ele viu através dos companheiros brasileiros a festa da torcida do Corinthians no embarque para o Japão e disse que a imagem foi importante para que tomasse consciência da grandiosidade da competição.

- Sabemos o quanto é difícil disputar um Mundial, não é algo que acontece com frequência, e precisamos aproveitar essa oportunidade. Ainda não tinha tomado consciência do que vamos viver aqui, mas temos brasileiros em nosso elenco e eles me mostraram o que a torcida fez no aeroporto (para o Corinthians). É uma prova do quão importante é essa competição.

Chelsea e Monterrey se enfrentam por uma vaga na decisão do Mundial de Clubes nesta quinta-feira, às 8h30m (de Brasília), no Estádio Internacional de Yokohama, em partida que o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real. A tendência é que os ingleses entrem em campo com Cech, Ivanovic, Cahill, David Luiz e Ashley Cole; Obi Mikel (Lampard), Ramires, Mata e Hazard; Victor Moses e Fernando Torres.

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