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Professor armênio cria técnica para revelar a íris dos olhos em detalhes
G1
Um professor de física armênio criou uma técnica que mostra em close a íris dos olhos, que aparece bem diferente da forma esférica e lisa como é vista normalmente.
De perto, essa membrana fina e colorida que fica no centro do globo ocular, abriga a pupila e regula a entrada de luz que chega até a retina, assemelha-se à superfície de planetas desconhecidos, cheios de crateras.
Nos detalhes, é possível observar estruturas complexas e texturas escondidas dentro da íris, responsável por dar um caráter único aos olhos humanos. O nome dessa parte do corpo vem da deusa grega do arco-íris, por causa das muitas cores que ela pode ter.
O responsável pelas macrofotos, Suren Manvelyan, de 36 anos, usou amigos, colegas e alunos como modelos. Na área há 20 anos, ele diz que não esperava que os olhos tivessem uma aparência tão complicada e bonita. Funcionário da "Yerevan Magazine", Manvelyan resiste em compartilhar sua técnica e dar detalhes sobre como ela é feita.
A íris humana pode ter as cores marrom, verde, azul e, em casos mais raros, avelã, acinzentada, violeta e até cor-de-rosa. Ela se divide em duas regiões principais: a zona pupilar, onde fica o limite da pupila, e a zona ciliar, toda a parte restante.
As imagens mostram o tecido fibrovascular conhecido como estroma e, por baixo, estão as células epiteliais pigmentadas, com toda a estrutura que se conecta aos músculos responsáveis por controlar o tamanho da abertura da pupila.
Segundo cientistas, foram necessários milhões de anos de adaptação para que os nossos olhos adquirissem as complexas estruturas que têm hoje.