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Brasil e Colômbia puxam gasto militar da América do Sul, diz estudo

Folha Online

Brasil e Colômbia fizeram com que os gastos militares na América do Sul aumentassem 50% na última década, segundo o informe anual do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês), divulgado nesta segunda-feira.

Segundo o instituto, o Brasil gastou mais em armamentos porque busca pelo status de maior poder regional. Na Colômbia, o motivo foi o combate do governo contra as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Em todo o mundo, os gastos militares atingiram em 2008 um recorde de US$ 1,4 trilhão (R$ 2,85 trilhões), o que representa um crescimento de 4% na comparação com o ano anterior. Esses gastos totalizam aproximadamente 2,4% do PIB mundial.

Só na América do Sul, foram gastos US$ 34,1 bilhões (R$ 66,7 bilhões).

O relatório do Sipri indica que todas as regiões do mundo registraram aumentos significativos nas despesas militares desde 1999, com exceção da Europa Ocidental e Central.

Os Estados Unidos são o país que mais gastaram no ano passado --US$ 607 bilhões, ou R$ 1,1 trilhão.

O instituto afirma que, durante os oito anos de governo do presidente americano George W. Bush (2001-2008), os gastos militares americanos aumentaram para o mais alto nível desde a Segunda Guerra Mundial, por conta das guerras do Afeganistão e do Iraque.
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