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Dólar fecha a R$ 1,96; Bovespa vira e avança 0,97%

Folha Online

As corretoras de câmbio trocaram o dólar comercial por R$ 1,966, o que representa um incremento de 0,40% sobre a cotação de sexta-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,986 e R$ 1,967. Na praça paulista, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,090, em uma alta de 0,96%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) avança 0,97%, aos 53.856 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,27 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,42%.

Trata-se do sétimo dia consecutivo em que a taxa de câmbio encerrou o dia abaixo de R$ 2. A cotação se manteve pressionada durante todo o expediente, numa semana mais curta (devido ao feriado de Corpus Christi), mas que deve ser intensa. Nos próximos dois dias estão concentrados os principais indicadores da agenda econômica: amanhã, o destaque é a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro relativo ao primeiro trimestre --economistas preveem queda de 2,8% (taxa anualizada).

Na quarta, é a vez do índice de preços IPCA e do anúncio da nova taxa básica de juros do país, hoje em 10,25% ao ano. O mercado está dividido entre um ajuste para 9,50% (aposta da maioria dos economistas) ou 9,25%. E nos EUA, o evento principal é a revelação do notório "Livro Bege", documento com dados econômicos coletados nas 12 divisões regionais do Federal Reserve e divulgado duas semanas antes da reunião de política monetária do banco central americano.

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,208 bilhão na primeira semana de junho, segundo o Ministério do Desenvolvimento. Trata-se o melhor resultado semanal desde a segunda semana de setembro de 2008, quando o saldo foi de US$ 1,257 bilhão.

O Banco Central comprou moeda entre 15h13 (hora de Brasília) e 15h23, aceitando ofertas por R$ 1,9726 (taxa de corte).

Juros futuros

As taxas projetadas no mercado futuro da BM&F foram ajustadas para cima nos contratos mais negociadas. O boletim Focus, do BC, revelou que a maioria dos economistas espera uma taxa Selic em 9,50% neste mês e de 9% para dezembro. A projeção para o IPCA do ano foi mantida em 4,33%.

A inflação medida pelo IGP-DI em maio surpreendeu os analistas: em vez de uma deflação de 0,03%, o índice apontou uma variação de 0,18%, puxado pelo encarecimento dos custos na construção civil.

No contrato que projeta as taxas para outubro de 2009, a taxa prevista passou de 9,17% ao ano para 9,21%; para janeiro do ano que vem, a taxa projetada avançou de 9,11% para 9,15%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada subiu de 9,83% para 9,95%.
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