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Notícias / Agronegócios

Independência finalmente apresenta pedido de recuperação

Da Redação C/Assessoria-Acrimat

O Diário de Justiça de São Paulo publicou em sua edição do dia dois passado, o pedido de recuperação judicial do Frigorífico Independência. A publicação só agora do edital demonstra que a Assessoria Jurídica da Associação dos Cridores de Mato Grosso ( Acrimat ) estava certa, quando constatou que formalmente não havia uma recuperação judicial nessa indústria.O frigorífico Independência tem cinco plantas em Mato Grosso, entrou com pedido de Recuperação Judicial no dia 27 de fevereiro, tem uma dívida de mais de R$ 50 milhões com 600 pecuaristas de Mato Grosso.

A Recuperação Judicia do Frigorífico Independência foil deferida pelo Juízo da 1ª Vara Judicial do Foro Distrital de Cajamar – Comarca de Jundiaí – Estado de São Paulo. Após a apresentação do esboço do edital,a juíza Adriana Nolasco da Silva, ordenou a competente publicação o que foi feito junto ao Diário de Justiça do Estado de São Paulo, relatou o assessor jurídico da Acrimat, Armando Biancardini Candia. Ele ressalta que o mais importante é que houve o deferimento da recuperação, fato que caracteriza que o frigorífico realmente encontra-se em recuperação judicial”.

A partir de agora passam a contar prazos importantes. Neste primeiro momento após ter acesso às informações contidas no edital os credores deverão manifestar em 15 dias, ou seja, até a data de 18 de junho de 2009 (quinta –feira) acerca de seus créditos ou mesmo habilitação caso seu crédito não conste do edital, este mesmo prazo serve para a divergência quanto o apontamento do crédito. “Em relação ao Plano de Recuperação Judicial, este ainda não foi apresentado, mais o edital já informa que quando da apresentação do mesmo, o prazo será de 30 dias para apresentação das competentes objeções”, explicou o assessor da Acrimat.

“A publicação só agora do edital de solicitação da Recuperação Judicial do frigorífico Independência demonstra que a Assessoria Jurídica da Acrimat estava certa, quando constatou entre os dias 23 e 25 de abril, durante inspeção in loco em São Paulo (SP), que formalmente não havia uma recuperação judicial nessa indústria. Eles sequer, naquela data, tinham apresentaram uma relação de credores e tão somente lhes foi deferido a suspensão da exigibilidade das dívidas”, lembra Biancardini.
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