A despeito do que recomendou a Justiça Federal ao determinar força-tarefa para a desintrusão da terra indígena Maraiwatsede, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não enviará qualquer representante de suas comissões de direitos humanos para acompanhar a tensa operação em curso no local nas últimas semanas.
Trabalho voluntário, nenhum advogado das comissões se prontificou a se deslocar até o local a fim de averiguar o resguardo dos direitos básicos dos ocupantes da gleba. A ausência gerou revolta do presidente da Associação dos Produtores de Suiá Missú (Aprosum), Renato Teodoro.
“Estamos estarrecidos e indignados porque o próprio juiz federal recomendou que dois representantes acompanhassem [a desintrusão]”, declarou o presidente por telefone ao Olhar Direto. “Aqui não tem ser humano, aqui tem é bicho. Se Direitos Humanos existissem, agora seria a hora. Estão tolhindo, amordaçando a todos para ninguém descobrir a verdade verdadeira”.
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Olhar Jurídico