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EUA esperam clemência da Coreia do Norte para jornalistas condenadas

France Presse

Os Estados Unidos esperam que a Coreia do Norte tenha clemência no caso das duas jornalistas americanas condenadas a trabalhos forçados por Pyongyang, afirmou nesta segunda-feira a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

"Achamos que o julgamento e a condenação [das duas jornalistas] deve ser visto como uma questão humanitária. Esperamos que os norte-coreanos as deportem", disse Clinton.

O presidente Barack Obama está "muito preocupado" com a condenação delas a 12 anos de prisão e "fará todo o possível" para libertá-las, informou a Casa Branca que também espera que as duas não sejam usadas como moeda de troca em negociações como a do programa nuclear norte-coreano.

A condenação acontece num momento de tensão diplomática, com os Estados Unidos tentando sanções para a Coreia do Norte que, por sua vez, acaba de realizar seu segundo teste com bomba atômica, além de efetuar uma série de disparos de mísseis.

A coreano-americana Euna Lee e a sino-americana Laura Ling, que trabalham para o canal de televisão californiano Current TV, foram detidas no dia 17 de março por terem cometido --segundo Pyongyang-- "atos hostis" e entrado ilegalmente em território norte-coreano.

Segundo a KCNA, a agência oficial norte-coreana, o tribunal que julgou o caso, "condenou cada uma a 12 anos de reeducação pelo trabalho", depois de cinco dias de julgamento.

"Sua detenção não é vinculada por nós a outros assuntos, e esperamos que os norte-coreanos tampouco o façam", afirmou à imprensa Robert Gibbs, porta-voz de Obama.
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