Imprimir

Notícias / Esportes

Invicto contra equatorianos, Grêmio tenta manter escrita diante de algoz brasileiro

Globo Esporte

O fato de o sorteio indicar a LDU como adversário do Grêmio na primeira fase da Libertadores de 2013 não foi visto com bons olhos pela direção e torcida do clube gaúcho. A altitude de Quito e a tradição do time equatoriano, que foi campeão do torneio em 2008 e que se acostumou com mata-mata nos últimos anos, aparecem como grandes empecilhos. Porém, um alento ao tricolor: a equipe nunca perdeu para equipes daquele país pela principal competição do continente.

Não foram muitas partidas, é verdade. Ao todo, o Grêmio disputou seis, todas em 95. Na primeira fase empatou com o Emelec em 2 a 2, em Guayaquil, e venceu o El Nacional por 2 a 1, em Quito, local do confronto contra a LDU. No Olímpico, goleada sobre o Emelec por 4 a 1 e novo triunfo sobre o El Nacional – 2 a 0.

A equipe, então comandada por Felipão, voltaria a encontrar o Emelec na semifinal. Após empate em 0 a 0 no Equador, o Tricolor gaúcho confirmou a vaga na final ao vencer o rival por 2 a 0. O Grêmio acabaria com o título daquela edição.
Grêmio x equatorianos
6 jogos
4 vitórias
2 empates

Por outro lado, a LDU enfrenta complicações ao enfrentar os brasileiros. No somatório, em 22 jogos, foram nove vitórias, um empate e 12 derrotas. Porém, há um fato preocupante. Acostumada a disputar os torneios internacionais nos últimos anos, ela acumula sucessos desde 2008 contra os times tupiniquins.

Em 2008, conquistou o título da Libertadores sobre o Fluminense. Após vencer por 4 a 2 no Equador, perdeu por 3 a 1 no Maracanã. Na decisão por pênaltis, levou a melhor: 3 a 1. No ano seguinte, mais duas taças em cima dos brasileiros.

Na Recopa, La Liga ganhou do Inter nos dois embates: 1 a 0 no Beira-Rio e 3 a 0 no Casa Blanca. Veio a Copa Sul-Americana e, em outra decisão, novamente o Fluminense no caminho. Após golear a equipe carioca por 5 a 1 sob seus domínios, perdeu por 3 a 0, mas ficou com a taça, o que alerta Vanderlei Luxemburgo:
LDU x brasileiros
22 jogos
9 vitórias
1 empate
12 derrotas

- É uma equipe de tradição. Joga na altitude. Temos de reunir e começar a trabalhar e pensar. Não tem moleza. A Libertadores já começou.

Assim como ocorreu nos três títulos, a LDU faz valer o fator local e a dificuldade dos brasileiros em suportar os 2.800m de altitude de Quito. Nos 11 confrontos contra os times do Brasil como mandante, eles apresentam um retrospecto de oito vitórias, um empate e duas derrotas. O presidente Fábio Koff, mandatário do clube nas conquistas de 1983 e 1995, espera complicações pela força do rival, mas aposta no segundo jogo ser realizado na Arena para confirmar uma vaga na fase de grupos.

- A sorte, no que tange à primeira fase, não favoreceu. Conhecemos a LDU, sabemos do potencial, e tem a questão da altitude. Quem vai com o objetivo de chegar à final e ser campeão não pode escolher adversários. Se não fosse na primeira fase, poderia ser na segunda. Ela tem bons resultados nos últimos anos. Vamos jogar o segundo jogo em casa, isso nos favorece.
Imprimir