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Voto de Onofre Jr. será fiel da balança na sucessão na Câmara de Cuiabá
Da Editoria - Marcos Coutinho/ Da Redação - Lucas Bólico
O voto do vereador eleito para o primeiro mandato Onofre Junior (PSB) será o fiel da balança na já complicada e desgastante sucessão na Câmara Municipal de Cuiabá. Recluso e 'fora da capital' há mais de cinco dias, Onofre discorda da resolução baixada pela cúpula socialista na capital e deixou a mesa de negociação com o prefeito eleito de Cuiabá, Mauro Mendes, também do PSB.
A reportagem do Olhar Direto apurou que o atual presidente da Câmara Municipal, Júlio Pinheiro (PTB), tem o apoio de 11 vereadores. Ou seja: o grupo teria 12 votos consolidados. João Emanuel, vereador eleito pelo PSD, também conta com o apoio incondicional de 11 'companheiros'. Em resumo, seu grupo político também tem 12 votos certos. Detalhe: tanto João Emanuel quanto Júlio Pinheiro tentam cabalar o voto de Onofre Júnior.
Nos bastidores do processo sucessório, segundo interlocutores do futuro parlamentar socialista, a tendência é que ele vote com João Emanuel, que conta com o apoio político do deputado estadual José Riva (PSD), presidente da Assembléia Legislativa. Riva é sogro de João Emanuel e passou a atuar forte nos bastidores. E, para desespero de Mendes, o parlamentar não entra num jogo para perder, sobretudo quando se trata de sucessão de mesa diretora.
Com rara habilidade política e doses de esperteza e sagacidade, Riva vem se mantendo no poder (leia-se na mesa diretora da AL) desde meados da década de 90, quando também foi o fiel da balança num processo sucessório em que impôs o primeiro revés político para o então recém-eleito governador de Mato Grosso, Dante Martins de Oliveira.
Desde então, José Riva vem se mantendo na mesa alternando-se nos cargos de presidente e primeiro-secretário, os dois de maior peso político na mesa diretora. Em suma, o deputado estadual do PSD tem expertise neste tipo de disputa e não está acostumado a perder.
As próximas 48 horas, portanto, passam a ser fulcrais para as pretensões de Mauro Mendes de seus 12 aliados na Câmara Municipal, na atual conjuntura. Mendes não tem experiência política em disputa de mesa diretora e não está conseguindo obter o apoio de Onofre Jr., que já é considerado o principal 'rebelde' da base eleitoral do prefeito eleito.
A resolução baixada pelo PSB municipal para 'enquadrar' os vereadores a votarem no candidato da base, no caso, Júlio Pinheiro, causou revolta em setores do partido, que contestam, inclusive, se caberá penalidade por infidelidade partidária em caso de desobediência.
A reportagem do Olhar Direto apurou que o atual presidente da Câmara Municipal, Júlio Pinheiro (PTB), tem o apoio de 11 vereadores. Ou seja: o grupo teria 12 votos consolidados. João Emanuel, vereador eleito pelo PSD, também conta com o apoio incondicional de 11 'companheiros'. Em resumo, seu grupo político também tem 12 votos certos. Detalhe: tanto João Emanuel quanto Júlio Pinheiro tentam cabalar o voto de Onofre Júnior.
Nos bastidores do processo sucessório, segundo interlocutores do futuro parlamentar socialista, a tendência é que ele vote com João Emanuel, que conta com o apoio político do deputado estadual José Riva (PSD), presidente da Assembléia Legislativa. Riva é sogro de João Emanuel e passou a atuar forte nos bastidores. E, para desespero de Mendes, o parlamentar não entra num jogo para perder, sobretudo quando se trata de sucessão de mesa diretora.
Com rara habilidade política e doses de esperteza e sagacidade, Riva vem se mantendo no poder (leia-se na mesa diretora da AL) desde meados da década de 90, quando também foi o fiel da balança num processo sucessório em que impôs o primeiro revés político para o então recém-eleito governador de Mato Grosso, Dante Martins de Oliveira.
Desde então, José Riva vem se mantendo na mesa alternando-se nos cargos de presidente e primeiro-secretário, os dois de maior peso político na mesa diretora. Em suma, o deputado estadual do PSD tem expertise neste tipo de disputa e não está acostumado a perder.
As próximas 48 horas, portanto, passam a ser fulcrais para as pretensões de Mauro Mendes de seus 12 aliados na Câmara Municipal, na atual conjuntura. Mendes não tem experiência política em disputa de mesa diretora e não está conseguindo obter o apoio de Onofre Jr., que já é considerado o principal 'rebelde' da base eleitoral do prefeito eleito.
A resolução baixada pelo PSB municipal para 'enquadrar' os vereadores a votarem no candidato da base, no caso, Júlio Pinheiro, causou revolta em setores do partido, que contestam, inclusive, se caberá penalidade por infidelidade partidária em caso de desobediência.