Segue o impasse entre Andrade Gutierrez e operários da reforma do Beira-Rio. A reunião entre empreiteira e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Rio Grande do Sul não chegou a um acordo e, caso não ocorra um acerto até terça-feira, os funcionários que tocam as reformas do estádio decretarão greve.

Beira-Rio deve reabrir em setembro deste ano (Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)

Isabelino Garcia, presidente do Siticepot, afirmou que os operários voltarão a trabalhar nesta sexta-feira. O grupo espera aparar as arestar com o empreiteira, que, segundo os funcionários, precisariam de reajuste salarial e o percentual das horas extras.

- Amanhã o pessoal volta ao trabalho. Se até terça não ocorrer um acordo, a gente será iniciada. A empresa alega que paga acima da média. Ela até está certa neste sentido, mas os salários estão defasados – afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha.

A manifestação começou no início da tarde da última quinta-feira, com parte dos funcionários protestando em frente aos portões que separam o alojamento dos trabalhadores do canteiro de obras.

O Beira-Rio ultrapassou os 55% de obras concluídas. O estádio está fechado para acelerar a reforma e, de acordo com o Inter, será reaberto em setembro. Contará com 70 camarotes (dos quais quatro pertencerão ao clube neste período) – com capacidade para 16 pessoas, 5 mil assentos VIPs, na parte mais central do campo, onde ficava a social, e os 55 skyboxes, que serão uma área nobre, na parte mais alta do estádio, na antiga marquise, próximo às folhas metálicas que cobrirão o Beira-Rio – que abrigará até 24 pessoas cada.