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Notícias / Brasil

Briga de militares deixa um morto em uma das residências oficiais de Lula

AE

Um cabo da Guarda Presidencial da República foi morto na manhã desta quarta-feira (10) na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência, que fica a cerca de 15 km do Palácio da Alvorada, residência oficial ocupada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o general Gonçalves Dias, chefe da segurança da Presidência da República, o cabo e um soldado teriam se desentendido por volta das 10h, no início do plantão dos dois militares.

Durante a briga, na parte interna da Granja do Torto, o soldado atirou contra seu superior. O cabo ferido ainda foi socorrido e levado ao Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília, onde teria morrido por volta do meio-dia. As primeiras informações sobre o caso, no entanto, eram de que o cabo já teria chegado morto ao hospital.

O soldado que matou o cabo está detido. O general disse que foi aberto um inquérito para apurar as circunstâncias do crime. A Polícia Civil também deve abrir inquérito para apurar o caso.

De acordo com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, o crime ocorreu em uma área aberta da Granja do Torto. Ainda não se sabe quantos tiros foram disparados durante a briga nem quantos atingiram o cabo. Após o crime, a Polícia do Exército iniciou uma perícia no local.

Os turnos de guarda na Granja do Torto são feitos por um sargento, dois cabos e 20 soldados. Após cada duas horas de vigília, cada membro da guarda descansa quatro, até completar um turno de 24 horas.

O Torto é usado pelo presidente Lula como uma espécie de "casa de campo", para lazer dele e da família. Segundo o GSI, o presidente foi informado do caso pela manhã e lamentou a morte do cabo.

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