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Polícia faz operação de combate ao tráfico de drogas no Lins, no Rio
G1
Policiais civis e militares realizam, desde o início da madrugada desta terça-feira (15), uma operação de combate ao tráfico de drogas no conjunto de favelas do Lins de Vasconcelos, no Subúrbio do Rio. As informações são das próprias corporações.
Até as 9h a polícia tinha apreendido 698 pedras de crack, além de maconha e cocaína ainda não contabilizados, balança, material para endolação, 4 máquinas caca-níqueis, uma pistola 45 com carregador. Também foram detidos 4 suspeitos e um menor.
Cerca de 80 homens da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Delegacia de Combate às Drogas e da Delegacia de Roubos e Furtos a Autos (DRFA) fazem parte da ação, além dos Batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque (BPChq), de Ações com Cães (BAC) e do Grupamento Aeromarítimo (GAM).
Região tem sido alvo de ataques
A região do Grande Méier, onde fica o bairro do Lins, tem sido alvo de tiroteios que deixaram pelo menos cinco pessoas feridas na região desde dezembro, em um raio de apenas 7 km. Ao todo, 43 favelas fazem parte dessa região, sendo apenas três delas ocupadas pela Polícia Militar.
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Na noite do réveillon, Ana Cristina se preparava para dar a luz ao primeiro filho quando, reunida na garagem de uma casa em Piedade, para comemorar a chegada de 2013, foi atingida por uma bala perdida. À meia noite, a professora falava ao telefone com a mãe quando sentiu o ferimento a poucos centímetros do pescoço.
Outra jovem foi atingida no mesmo dia na região. Jéssica Elísio Vasconcellos, de 22 anos, caminhava com o marido em uma rua do Engenho de Dentro, quando foi baleada na cabeça. Apenas quando chegou ao hospital soube que se tratava de uma bala.
Adrielly dos Santos, de 10 anos, não teve a mesma sorte. A menina foi atingida na cabeça na noite de Natal. Ela precisou esperar por oito horas no Hospital Salgado Filho, no Méier, para fazer a cirurgia de retirada do projétil. O neurocirurgião que estava de plantão havia faltado. No dia 30 de dezembro foi confirmada a morte cerebral de Adrielly.
Outro caso que resultou em morte foi o de Aline Cristina Ramos, de 25 anos. Ela estava em um táxi, no Lins de Vasconcelos, no Subúrbio do Rio, quando foi baleada nas costas por criminosos que tentavam atingir policiais na região. A vítima morreu no dia 28 de dezembro.
No dia 21 de dezembro, Flávia da Costa Silva, de 26 anos, também foi baleada. A jovem estava a caminho do trabalho, dentro de um ônibus no mesmo bairro, e foi atingida na cabeça. Testemunhas informaram que traficantes de drogas trocavam tiros no local, no momento em que Flávia da Costa Silva foi atingida. Flávia morreu após três dias de internação.
Até as 9h a polícia tinha apreendido 698 pedras de crack, além de maconha e cocaína ainda não contabilizados, balança, material para endolação, 4 máquinas caca-níqueis, uma pistola 45 com carregador. Também foram detidos 4 suspeitos e um menor.
Cerca de 80 homens da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Delegacia de Combate às Drogas e da Delegacia de Roubos e Furtos a Autos (DRFA) fazem parte da ação, além dos Batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque (BPChq), de Ações com Cães (BAC) e do Grupamento Aeromarítimo (GAM).
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Outra jovem foi atingida no mesmo dia na região. Jéssica Elísio Vasconcellos, de 22 anos, caminhava com o marido em uma rua do Engenho de Dentro, quando foi baleada na cabeça. Apenas quando chegou ao hospital soube que se tratava de uma bala.
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