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Notícias / Educação

Mudança no perfil das famílias leva ao fechamento de escolas tradicionais

G1

Nos últimos 12 anos, algumas das escolas mais tradicionais de Alagoas fecharam suas portas por não terem acompanhado as novas tendências educacionais impostas pelo mercado. Problemas administrativos, financeiros e o fato de que muitas das novas unidades de ensino que se instalaram no estado investiram para deixar as aulas mais interativas, contribuíram para esse fator.

De acordo com a presidente do Sindicato das Escolas Particulares e da Câmara da Educação Básica do Conselho Estadual de Educação, Bárbara Heliodoro, esse fenômeno que está atingindo essas instituições se dá por conta do novo modelo de educação que as famílias estão adotando junto aos filhos.

“As crianças estão tendo mais liberdade para escolher onde vão estudar e isso dá às novas escolas uma diversidade de metodologias que podem ser aplicadas, além de outros padrões e propostas pedagógicas que agradam mais aos jovens de hoje. Cabe às escolas mais antigas se adaptarem a essa nova realidade, tanto social quanto financeira”.


O Colégio Batista Alagoano, que encerrou suas atividades há dois anos, após 92 de existência, deixou de funcionar por conta do acúmulo de dívidas com funcionários e professores. A época, metade dos alunos estava inadimplente. Sem poder arcar com as despesas, o colégio, localizado no bairro do Farol, acabou sendo vendido para uma construtora e, após ser demolido, irá dar lugar a um empreendimento imobiliário.

Além deste, outros dois colégios passaram por situação semelhante. Foi o caso do colégio Cenecista Padre Brandão de Lima, que funcionava na Cambona, e do colégio Santa Terezinha, também no Farol.
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