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Caneta desvia bala e salva mecânico de tiro no peito durante assalto, no ES
G1
"Não pensei duas vezes: fui socando a mão na cara dele. O cara ficou revoltado e começou a atirar, mais ou menos uns cinco disparos, e um bateu na caneta". Foi dessa maneira que um mecânico, de 34 anos, descreveu a cena em que um assaltante tentou roubar sua motocicleta, no bairro Soteco, em Vila Velha. A vítima chegou a ser atingida por dois disparos, mas o que poderia ser fatal, atingindo o peito, foi desviado por uma caneta, presa na gola da camisa. O crime ocorreu na noite da última terça-feira (15) e o suspeito conseguiu escapar. Para o especialista em segurança, Marcos do Val, a atitude do mecânico não é aconselhável, visto que apenas 5% das pessoas que regaem a assaltos têm êxito.
A vítima, que faz instalação de ar condicionado, explicou que estava saindo do trabalho quando foi abordado. "O meliante encostou e me abordou com uma arma. Minha patroa estava próxima a mim. Ele pediu minha moto e então não pude evitar em bater nele. Era um camarada muito franzino, fazia vergonha ser assaltado por ele. O cara estava armado, mas isso não fazia diferença pra mim. Assim que dei um soco, ele ficou revoltado e começou a atirar, e quanto mais ele fazia isso, mais vontade eu tinha de pegar ele", disse.
Um dos tiros acabou acertando a cabeça da vítima e o outro pegou de raspão na caneta, fazendo com que a bala fosse desviada para o braço. "Quando eu já estava internado no hospital, um funcionário me falou que a caneta havia salvado a minha vida. Eu não tinha o hábito de usá-la, mas naquele dia, de manhã, acabei pegando e prendendo na camisa. A caneta era do meu patrão", contou.
De acordo com o especialista em segurança, Marcos do Val, as chances de uma caneta salvar a vida de uma pessoa, como ocorreu com o mecânico, são pequenas, portanto é importante não reagir.
"Foi um milagre. Só quero enfatizar que 95% das pessoas que reagem a assaltos são mortas ou feridas, e apenas 5% tem êxito. O ângulo que ele estava no momento e o modo que o disparo foi efetuado que salvaram a vida dele, a caneta apenas desviou. Se o tiro fosse feito de frente para ele, nem a caneta teria salvado, pois não é um material balístico, suficiente para conter o tiro", explicou.
Apesar do perigo, a vítima explicou que não se arrepende do que fez, mas não recomenda a atitude. "É muito abuso um vagabundo te abordar dessa maneira, você passar vergonha em frente à patroa, não tem cabimento. Mas hoje vejo que o que eu fiz, não posso recomendar a ninguém", disse.
A vítima, que faz instalação de ar condicionado, explicou que estava saindo do trabalho quando foi abordado. "O meliante encostou e me abordou com uma arma. Minha patroa estava próxima a mim. Ele pediu minha moto e então não pude evitar em bater nele. Era um camarada muito franzino, fazia vergonha ser assaltado por ele. O cara estava armado, mas isso não fazia diferença pra mim. Assim que dei um soco, ele ficou revoltado e começou a atirar, e quanto mais ele fazia isso, mais vontade eu tinha de pegar ele", disse.
Um dos tiros acabou acertando a cabeça da vítima e o outro pegou de raspão na caneta, fazendo com que a bala fosse desviada para o braço. "Quando eu já estava internado no hospital, um funcionário me falou que a caneta havia salvado a minha vida. Eu não tinha o hábito de usá-la, mas naquele dia, de manhã, acabei pegando e prendendo na camisa. A caneta era do meu patrão", contou.
De acordo com o especialista em segurança, Marcos do Val, as chances de uma caneta salvar a vida de uma pessoa, como ocorreu com o mecânico, são pequenas, portanto é importante não reagir.
"Foi um milagre. Só quero enfatizar que 95% das pessoas que reagem a assaltos são mortas ou feridas, e apenas 5% tem êxito. O ângulo que ele estava no momento e o modo que o disparo foi efetuado que salvaram a vida dele, a caneta apenas desviou. Se o tiro fosse feito de frente para ele, nem a caneta teria salvado, pois não é um material balístico, suficiente para conter o tiro", explicou.
Apesar do perigo, a vítima explicou que não se arrepende do que fez, mas não recomenda a atitude. "É muito abuso um vagabundo te abordar dessa maneira, você passar vergonha em frente à patroa, não tem cabimento. Mas hoje vejo que o que eu fiz, não posso recomendar a ninguém", disse.