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Peixe admite reabrir negociação com Adriano, mas sem aumentar oferta
Globo Esporte
O volante Adriano, do Santos, participou do amistoso contra o Grêmio Barueri, na última quarta-feira, no Pacaembu, mas seu futuro no clube segue incerto. Depois de dar por encerrada as negociações para renovar seu contrato, válido até agosto deste ano, a diretoria admite que existe a possibilidade de reabrir as conversas com o volante e seus empresários. O vice-presidente do Peixe, Odílio Rodrigues, no entanto, adianta que o clube não aumentará os valores da proposta oficializada em agosto de 2012 e que a eventual nova discussão servirá apenas para validar (ou não) a oferta.
Nos bastidores, as partes divergem sobre os motivos do acordo ter fracassado. No Santos, a alegação é de que a última oferta foi de um contrato de quatro anos, com salários de R$ 120 mil no primeiro ano, R$ 130 mil no segundo, R$ 150 mil no terceiro e R$ 160 mil no quarto, além de luvas (prêmio por assinatura do vínculo) de R$ 500 mil.
Pessoas ligadas ao jogador confirmam o tempo do contrato oferecido, mas dizem que os valores não foram exatamente esses e alegam que a proposta estava defasada, pois teria sido feita em junho de 2012 (o Peixe diz que apresentou os números em agosto).
- O Santos está à disposição para conversar, mas o que nos trazia desgaste era a repercussão dessa situação, pois parecia que não valorizávamos o nosso atleta. Nada impede que haja novas conversações, mas retiramos essa oferta. Hoje, ela não existe. Entendemos que essa proposta feita em agosto foi muito boa, com quatro anos, luvas e aumentos substanciais de salários ao longo dos anos. Depende das duas partes. Uma nova discussão não passará por um aumento, mas sim se vamos validar a proposta que retiramos - explicou Odílio.
Desde o início da novela, em 2011, os 40% dos direitos econômicos do jogador ligados ao ex-empresário Sérgio Dias sempre foram o maior empecilho para o acordo. Quando assinou vínculo com o Peixe, em 2008, Adriano não sabia que o antigo agente ficaria com essa porcentagem, fato descoberto por Tadeu Cruz e Bosco Leite, novos representantes do jogador, em janeiro de 2012, quando conversavam para renovar com o Santos. Na última proposta, o Alvinegro queria fazer um acordo para que Sérgio ficasse com 10% dos direitos e Adriano com os 30% restantes, mas a forma como este acordo seria realizado nunca foi explicado e manter ligação com o agente não era interessante para o jogador.
- Minha cabeça é ficar no Santos, nunca pensei em sair. Acho que a diretoria está impondo alguma situação diferente, eu sempre me coloquei à disposição. Sou prata da casa, conquistei muito pelo clube, quero ser reconhecido. Infelizmente com o Santos não é assim - afirmou Adriano, após o amistoso contra o Barueri.
No fim de 2012, ao saber que estava sendo oferecido pelo Santos em negociações como moeda de troca, Adriano já mostrava chateação. No total, ele disputou 185 partidas pelo Alvinegro.
Nos bastidores, as partes divergem sobre os motivos do acordo ter fracassado. No Santos, a alegação é de que a última oferta foi de um contrato de quatro anos, com salários de R$ 120 mil no primeiro ano, R$ 130 mil no segundo, R$ 150 mil no terceiro e R$ 160 mil no quarto, além de luvas (prêmio por assinatura do vínculo) de R$ 500 mil.
Pessoas ligadas ao jogador confirmam o tempo do contrato oferecido, mas dizem que os valores não foram exatamente esses e alegam que a proposta estava defasada, pois teria sido feita em junho de 2012 (o Peixe diz que apresentou os números em agosto).
- O Santos está à disposição para conversar, mas o que nos trazia desgaste era a repercussão dessa situação, pois parecia que não valorizávamos o nosso atleta. Nada impede que haja novas conversações, mas retiramos essa oferta. Hoje, ela não existe. Entendemos que essa proposta feita em agosto foi muito boa, com quatro anos, luvas e aumentos substanciais de salários ao longo dos anos. Depende das duas partes. Uma nova discussão não passará por um aumento, mas sim se vamos validar a proposta que retiramos - explicou Odílio.
Desde o início da novela, em 2011, os 40% dos direitos econômicos do jogador ligados ao ex-empresário Sérgio Dias sempre foram o maior empecilho para o acordo. Quando assinou vínculo com o Peixe, em 2008, Adriano não sabia que o antigo agente ficaria com essa porcentagem, fato descoberto por Tadeu Cruz e Bosco Leite, novos representantes do jogador, em janeiro de 2012, quando conversavam para renovar com o Santos. Na última proposta, o Alvinegro queria fazer um acordo para que Sérgio ficasse com 10% dos direitos e Adriano com os 30% restantes, mas a forma como este acordo seria realizado nunca foi explicado e manter ligação com o agente não era interessante para o jogador.
- Minha cabeça é ficar no Santos, nunca pensei em sair. Acho que a diretoria está impondo alguma situação diferente, eu sempre me coloquei à disposição. Sou prata da casa, conquistei muito pelo clube, quero ser reconhecido. Infelizmente com o Santos não é assim - afirmou Adriano, após o amistoso contra o Barueri.
No fim de 2012, ao saber que estava sendo oferecido pelo Santos em negociações como moeda de troca, Adriano já mostrava chateação. No total, ele disputou 185 partidas pelo Alvinegro.