Notícias / Brasil
Casal que perdeu bebê em assalto no RJ tentou ter filho por 11 anos
G1
Os pais de Geovanna Vitória de Barros, de um ano, morta com um tiro no peito na noite desta sexta-feira (18) em uma suposta tentativa de assalto em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, tentaram ter filhos durante 11 anos antes da menina nascer. Aos gritos de justiça, Geovanna foi enterrada na tarde deste sábado (19), no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
O presidente do movimento Rio de Paz, Antônio C. Costa, esteve na tarde deste sábado no enterro de Geovanna. Antonio, que está a frente do movimento desde 2004, disse nunca ter vivido algo parecido com o que presenciou nesta tarde. “Nunca chorei como hoje (sábado), nunca vivi algo assim. Ouvir a história desta mãe que teve que levar o corpo ensanguentado de sua filha de um ano, filha única, foi triste demais”, disse. A criança também era a única neta dos avós paternos.
Antônio, que esteve na casa onde Geovanna morava, em Belford Roxo, contou ao G1 que a mãe da criança, ao chegar no hospital, ainda tentou amamentá-la. "Ela ficou em estado catatônico. Tentou amamentar a filha quando ela já estava morta. No enterro a mãe ficou com um olhar fixo, como se estivesse na cena do crime", afirmou.
Ele contou ainda que ao entrar na casa da menina ficou surpreso com o cuidado e a delicadeza com os pertences de Geovanna. "Embora a família more em uma casa muito pobre, o quarto dela parece de princesa, todo pintadinho, com o nome dela escrito na parede", disse.
Geovanna morreu a menos de três minutos de onde morava. No bairro, ninguém quis dar nenhum tipo de informação sobre o ocorrido a Antônio. "A gente percebeu muito medo nas pessoas", disse ele.
Nesta segunda-feira (21), o movimento Rio de Paz fará um protesto às 16h na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, em frente à Avenida Princesa Isabel. "A gente vai pedir que o poder público invista em campanhas educativas que tenham como objetivo criar uma cultura de valor da vida humana no Rio de Janeiro", explicou Antônio.
Entenda o caso
A mãe da criança dirigia um Fox prata quando um Vectra preto com quatro homens emparelhou com o carro dela. A mãe acabou acelerando no susto e um suspeito efetuou um disparo de dentro do carro. Geovanna Vitória de Barros estava no banco do carona em uma cadeirinha para bebês e foi atingida. As informações são do 39º BPM (Belford Roxo). A polícia investiga se ação foi uma tentativa de assalto.
A bala atravessou o corpo da menina e se alojou na porta do veículo. Geovanna chegou a ser levada pela família para um hospital em Nova Iguaçu, mas não resistiu.
Segundo a polícia, os mesmos bandidos roubaram um Fiat Siena preto, ocupado por duas mulheres, no bairro Areia Branca. Os criminosos ainda tentaram roubar uma moto em um bairro próximo, mas o motoqueiro conseguiu escapar.
"Pegamos o carro, saímos da rua Itapé e pegamos a rua Prudente de Moraes. Quando nós entramos veio um carro preto, entrou na frente do nosso carro. Os bandidos saíram armados e mandaram a gente sair", contou uma das vítimas.
O presidente do movimento Rio de Paz, Antônio C. Costa, esteve na tarde deste sábado no enterro de Geovanna. Antonio, que está a frente do movimento desde 2004, disse nunca ter vivido algo parecido com o que presenciou nesta tarde. “Nunca chorei como hoje (sábado), nunca vivi algo assim. Ouvir a história desta mãe que teve que levar o corpo ensanguentado de sua filha de um ano, filha única, foi triste demais”, disse. A criança também era a única neta dos avós paternos.
Antônio, que esteve na casa onde Geovanna morava, em Belford Roxo, contou ao G1 que a mãe da criança, ao chegar no hospital, ainda tentou amamentá-la. "Ela ficou em estado catatônico. Tentou amamentar a filha quando ela já estava morta. No enterro a mãe ficou com um olhar fixo, como se estivesse na cena do crime", afirmou.
Ele contou ainda que ao entrar na casa da menina ficou surpreso com o cuidado e a delicadeza com os pertences de Geovanna. "Embora a família more em uma casa muito pobre, o quarto dela parece de princesa, todo pintadinho, com o nome dela escrito na parede", disse.
Geovanna morreu a menos de três minutos de onde morava. No bairro, ninguém quis dar nenhum tipo de informação sobre o ocorrido a Antônio. "A gente percebeu muito medo nas pessoas", disse ele.
Nesta segunda-feira (21), o movimento Rio de Paz fará um protesto às 16h na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, em frente à Avenida Princesa Isabel. "A gente vai pedir que o poder público invista em campanhas educativas que tenham como objetivo criar uma cultura de valor da vida humana no Rio de Janeiro", explicou Antônio.
Entenda o caso
A mãe da criança dirigia um Fox prata quando um Vectra preto com quatro homens emparelhou com o carro dela. A mãe acabou acelerando no susto e um suspeito efetuou um disparo de dentro do carro. Geovanna Vitória de Barros estava no banco do carona em uma cadeirinha para bebês e foi atingida. As informações são do 39º BPM (Belford Roxo). A polícia investiga se ação foi uma tentativa de assalto.
A bala atravessou o corpo da menina e se alojou na porta do veículo. Geovanna chegou a ser levada pela família para um hospital em Nova Iguaçu, mas não resistiu.
Segundo a polícia, os mesmos bandidos roubaram um Fiat Siena preto, ocupado por duas mulheres, no bairro Areia Branca. Os criminosos ainda tentaram roubar uma moto em um bairro próximo, mas o motoqueiro conseguiu escapar.
"Pegamos o carro, saímos da rua Itapé e pegamos a rua Prudente de Moraes. Quando nós entramos veio um carro preto, entrou na frente do nosso carro. Os bandidos saíram armados e mandaram a gente sair", contou uma das vítimas.