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Notícias / Meio Ambiente

Após fala de Obama, Casa Branca diz que vai agir contra mudança climática

G1

A Casa Branca defendeu nesta terça-feira (22) sua avaliação sobre a luta contra as mudanças climáticas, e assegurou que o tema continua sendo prioridade para o governo americano, um dia após o assunto aparecer no discurso de posse do segundo mandato do presidente Barack Obama.

"O presidente disse claramente, depois que assumiu suas funções (em janeiro de 2009), que atacar as mudanças climáticas e melhorar a segurança energética constituem algumas de suas grandes prioridades, o que será também em seu segundo mandato", afirmou o porta-voz do presidente, Jay Carney.

Nesta segunda-feira (21), diante de 1 milhão de pessoas reunidas no centro de Washington, Obama declarou: "Vamos reagir à ameaça das mudanças climáticas, sabendo que o fracasso em fazê-lo seria uma traição aos nossos filhos e às gerações futuras".

As mudanças climáticas também fizeram seu grande retorno aos discursos presidenciais, após uma campanha eleitoral em que o tema foi tratado apenas superficialmente.

Pouco após sua chegada ao poder em 2009, Obama propôs um projeto de lei ambicioso que buscava reduzir sensivelmente as emissões de CO2 nos EUA, mas o presidente enfrentou a hostilidade de grande parte do Congresso, onde seus aliados democratas detinham, na época, maioria absoluta.

Carney se posicionou contra a ideia de que a avaliação de Obama sobre o tema seria superficial.

"Ele tomou medidas históricas em face das mudanças climáticas (...), ao estabelecer normas (de consumo) sem precedentes para os carros e caminhões, que reduzirão enormemente as emissões, além de permitir que os consumidores economizem bilhões de dólares", afirmou o porta-voz.

Isso "fez mais para reduzir as emissões de gás carbônico que qualquer outra medida, em nosso ponto de vista", acrescentou Carney.

Em seu segundo mandato, Obama tem a intenção de continuar agindo nesse tema, porque "não se trata apenas de uma questão de clima e meio ambiente, mas também de segurança nacional", disse o porta-voz, destacando o objetivo de uma independência energética dos EUA.
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