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Pai de cronista morto chora ao falar da prisão dos suspeitos: 'certo alívio'

G1

O cronista esportivo Mané de Oliveira se emocionou bastante ao falar, nesta sexta-feira (1º), da prisão de três suspeitos de terem assassinado seu filho, o também cronista Valério Luiz, de 49 anos. O crime aconteceu há sete meses, em Goiânia. Mané se disse aliviado, mas cobrou a prisão do mandante do crime. "A gente fica com um certo alívio, mas fica a expectativa de saber quem foi o mandante. Quero ver esse bandido que mandou matar meu filho na cadeia", disse, chorando.

Nesta manhã, Mané esteve na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), em Goiânia, onde os suspeitos de terem executado seu filho estão presos. "A preocupação agora é saber quem é o mandante. Se não tivesse um mandante, não tinha um executor", supõe o cronista.


O comentarista acredita que em breve novos envolvidos na morte do filho também possam ser presos. "É o começo, o pontapé inicial. Quero acreditar que a qualquer momento todos estarão presos. Se prenderam quem executou, quem organizou o crime, para chegar ao mandante, não deve ser tão difícil assim", anseia.

Mané garante que gostaria ficar frente a frente com o mandante do assassinato, mas não sabe qual seria sua reação se o encontro acontecesse.

Valério Luiz foi assassinado no dia 5 de julho do ano passado, por volta das 14 horas, em frente à rádio onde trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. Logo depois de ter entrado no carro, ele foi surpreendido por um motociclista, que efetuou os disparos. Valério morreu na hora.

Uma das hipóteses é que o crime tenha relação com as críticas que ele fazia ao time do Atlético-GO. Ex-dirigentes do clube chegaram a ser ouvidos, mas negaram qualquer envolvimento com a morte do comentarista.
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