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Notícias / Cidades

Sol Bus poderá ter contrato cassado se não quitar os salários atrasados

Da Redação/Kelly Martins

A empresa de transporte coletivo Sol Bus terá até sexta-feira da próxima semana(20), para quitar os salários dos funcionários, referente ao mês de maio. Por causa deste atraso, eles  chegaram a realizar uma manifestação e paralisaram às atividades por quase dois dias, em Cuiabá. Caso o pagamento não seja realizado, a empresa poderá sofrer sanções, e até ter o contrato cassado pela Prefeitura Municipal e perder a concessão das 14 linhas.

 Motoristas e cobradores deixaram de circular os 75 ônibus da empresa, desde a última quarta-feira (10), retornando somente hoje pela manhã. O prefeito da capital, Wilson Santos (PSDB), o secretário municipal de Transporte e Trânsito Urbano (SMTU), Edivá Alves, e o proprietário da empresa, José Renato Bandeira de Araújo Leal, estiveram reunidos hoje pela manhã, para encontrarem uma saída e solucionarem o problema.

Conforme o secretário, a empresa terá que quitar a folha de pagamento cujo montante é de R$ 450 mil, que se refere a quase 500 funcionários que prestam serviço à  Sol Bus. Uma nova reunião será realizada nesta segunda-feira (15), com a presença do secretário de finanças, Guilherme Müller. A empresa opera 14 linhas no transporte coletivo na capital.

Isso porque, o proprietário da empresa alega que há uma dívida do Poder Executivo no valor de R$ 520 mil, que se refere ao encontro de contas do passe livre com a dedução do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e da taxa de outorga.

Porém, o valor foi contestado por Edivá, que informou não obter o real valor e por isso, afirma que terá que ser feito uma análise do cálculo. A problemática com a empresa surgiu quando 45 ônibus dos 72 que circulam na capital foram apreendidos, por atraso no pagamento de um empréstimo feito em 2006, no valor de R$ 4,5 milhões. O empréstimo se deu para a aquisição de 20 ônibus. Mas, devido a falta de pagamento de quatro parcelas, equivalente a R$ 750 mil, os ônibus foram apreendidos e ficaram retidos durante 15 dias.

Somente no dia cinco de junho, os ônibus da empresa voltaram a circular e, de acordo com o empresário José Renato Bandeira, deixou de arrecadar o valo de R$ 650 mil. E com isso não teria sido possível realizar o pagamento do mês de maio.

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