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Venda de Barcos ao Grêmio fez Palmeiras poupar R$ 27 milhões

R7

A polêmica negociação de Hernán Barcos com o Grêmio não agradou nada a torcida do Palmeiras, mas foi a estratégia encontrada pela atual direção do Verdão para aliviar as contas e garantir estabilidade financeira ao clube, que está com problemas para conseguir dinheiro e pagar dívidas. Apesar de deixar um buraco no time, a saída de Barcos foi vista como uma boa solução para economizar, e muito. Em três anos, o Alviverde vai deixar de gastar R$ 27 milhões em salários com o argentino.

Ainda na gestão de Arnaldo Tirone, Barcos conseguiu um aumento substancial de salário e passou a receber R$ 750 mil por mês e um contrato de três anos.

Nesse período, o Palmeiras teria de pagar, ainda, mais R$ 2,5 milhões referentes aos direitos de imagem do atacante que estavam atrasados, sem contar premiações e vencimentos que ainda poderiam ser dadas ao jogador.

Ao jornal Diário de S. Paulo, um dirigente do Palmeiras, que não quis ser identificado, afirmou que o gasto com Barcos poderia ser ainda maior, por causa da 'ganância' do atacante.

— A cada gol que fazia, lá vinha o Barcos pedir aumento. Até passe certo era motivo para ele tentar mais grana.

Além da economia financeira, o Palmeiras viu a possibilidade de ampliar seu elenco com bons olhos. Após o desmanche promovido por Arnaldo Tirone, o time ficou carente em várias posições e se tornou motivo de preocupação para a disputa do Campeonato Paulista e da Copa Libertadores da América.


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